Boas!
Estamos de volta com o nosso 31, desta vez mais cedo do que esperavam! O motivo? Bem, a partir de agora a nossa newsletter vai passar a ser remetida no final de cada mês (fazendo jus ao nome), e não nos dias 18. Passaram-se apenas 13 dias desde o envio da última, mas não queríamos deixar de dar nota de alguns recados e reacções dos nossos líderes religiosos. Vamos a isto?
1. Começando, como é hábito, pelo nosso querido Sumo Pontífice, e, já agora, por uma notícia "fresquinha": num encontro com a Comissão Nacional italiana para a Bioética, o Papa Francisco veio recordar a importância da defesa da vida, alertando para os perigos da manipulação ou destruição de embriões humanos na investigação científica. Para o Papa, “temos o desafio de contrariar a cultura do descarte que tem muitas expressões, entre elas a de tratar embriões humanos como material descartável, bem como as pessoas doentes e idosas que se aproximam da morte”. Palavras que também nos devem fazer meditar sobre o tema da legalização da eutanásia, que estará invariavelmente na ordem do dia dentro de algum tempo em Portugal. Fica o alerta!
2. "Opção preferencial pelos pobres", já alguém ouviu falar? É uma posição muita clara da Igreja, bem presente nas acções e documentos pontifícios. O Papa veio recordar que a missão da Igreja é evangelizar os pobres, salientando não estar em causa a mera assistência social, mas "oferecer a força do Evangelho de Deus, que converte os corações, cura as feridades, transforma as relações humanas e sociais segundo a lógica do amor”. Haverá melhor motivação para todos aqueles que arrancam agora para as missões?
3. Uma pergunta: poderão os facebooks, whatsapps e afins ter alguma coisa a ver com o Ano da Misericórdia? Aparentemente sim. Foi o que o Papa quis transmitir na sua na Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016 (sim, este dia existe! Obra de Paulo VI). Realçando a importância de construirmos pontes e de sabermos escutar (escutar, não apenas ouvir!), o Papa escreveu que "e-mails, mensagens de texto, redes sociais e chats podem ser formas de comunicação totalmente humanas" (podendo mesmo ser considerados "presentes de Deus"). Mas atenção ao uso que lhes damos. As redes sociais podem favorecer as relações e promover o bem da sociedade mas também podem "levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral." A este propósito, é importante evitar juízos moralistas. No entender do Papa, ainda que possamos julgar situações de pecado (violência, corrupção, exploração, etc), não devemos julgar pessoas. Julgar condutas e não pessoas... A reter!
4. E porque estamos em ano de misericórdia, o Papa aproveitou a Oração pela Unidade dos Cristãos para "invocar misericórdia e perdão pelos comportamentos não evangélicos que católicos tiveram em relação a cristãos de outras Igrejas". Numa oração com representantes das Igrejas Ortodoxa e Anglicana, recordou que “não podemos eliminar o que se passou, mas não queremos permitir que o peso das culpas passadas continue a inquinar as nossas relações".
5. Uma mensagem que podia ter sido replicada no encontro que o Papa teve com o presidente do Irão, Hassan Rohani. Num comunicado emitido pelo Vaticano, pode ler-se que o encontro permitiu "sublinhar o papel importante que o Irão é chamado a desempenhar, juntamente com outros países da região, na promoção de soluções políticas adequadas às problemáticas do Médio Oriente, para lutar contra a difusão do terrorismo e do tráfico de armas". O comunicado dá ainda ênfase ao papel fulcral desempenhado pelas comunidades religiosas naquele local.
6. Já agora, e porque somos um Ramo de Profissionais, damos nota das palavras do Papa no âmbito de um encontro com o Movimento de Trabalhadores Cristãos de Itália sobre o tema do... trabalho! Nas suas palavras, o trabalho "é uma vocação porque nasce de um chamamento que Deus dirigiu ao homem, desde o início, para que cultivasse e cuidasse da casa comum”. Como viver esta vocação? O Papa deixou 3 pistas: educação, partilha e testemunho. Vale a pena meditar sobre as suas palavras!
7. Passando cá para dentro, passamos para o tema (polémico!) da adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo. Em reacção ao veto do Presidente da República, D. Manuel Clemente sublinhou a posição da Igreja, afirmando estar convencido "de que para a formação das crianças é importante a referência masculina e feminina e que isto deve ser atendido em tudo o que diz respeito à vida, à família e à geração”. Por sua vez, o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, Padre Manuel Barbosa, lamentou "o modo rápido, com ligeireza e até leviandade, como foram tratados alguns temas ditos fraturantes, sem participação atempada e até ponderada da sociedade civil”.
Não nos despedimos sem vos deixarmos 3 últimas notas: - As Equipas de Jovens de Nossa Senhora promovem novamente este ano o Faith's Night Out, um conjunto de conferências de 7 minutos (estilo Ted Talks) sobre diferentes temas de fé. O encontro está agenda para 20 de Fevereiro, merecendo destaque a participação do Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. Despachem-se, porque parece que os bilhetes já estão a esgotar!
- A Equipa de Coordenação dos Profissionais esteve reunida nesta semana que passou com o Conselho das Profissionais. Foi um encontro muito rico, que serviu para partilhar experiências, estreitar as relações entre os Ramos (e Juventudes Masculina e Feminina) e projectar futuros encontros.
- Recordamos que o grupo Cavaleiros de Maria se disponibilizou para organizar um momento de oração neste mês de Fevereiro. O convite oficial não deve tardar!
Por hoje é tudo. É possível que nos tenham escapado algumas notícias, reacções, opiniões e afins. Pois bem, façam-nos chegar aquilo que estiver em falta!
Voltamos daqui a um mês. Vamos rezando pelo Ramo!
A Equipa de Coordenação
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