O Pe. Alexandre Awi Mello, Secretário do Dicastério romano para os Leigos, a Família e a Vida, apresentou o seu livro no nosso Santuário em Lisboa no passado dia 29 de Março, perante uma plateia de dezenas de pessoas. Podemos sublinhar alguns temas desta conferência, correndo o risco de a reduzirmos a uma expressão mínima, apenas ultrapassada pela leitura e análise pessoal da obra, que vivamente recomendamos. - Há que centrar a relação de ajuda no Outro, primeiro, o “problema” fica em segundo lugar. - A relação de ajuda é tão mais eficiente quanto maior confiança o Outro ganha para saber ajudar-se a si mesmo, clarificando a sua realidade e escolhendo os recursos pessoais. - As atitudes de quem ajuda, mais do que o conteúdo da conversa, determinam o bom resultado da ajuda no outro. Concretizando: amor, respeito, autenticidade de sentimentos, aceitação calorosa e valorização do outro. - Fundamentais são a arte de abrir e a arte de escutar – fazer o contacto vital entre quem ajuda e quem é ajudado – e a condução lúcida da conversa de ajuda. - A auto-exploração por quem é ajudado permite-lhe a autonomia necessária para o desejado discernimento da Vontade de Deus na sua vida. Abre-se espaço no seu coração para a Graça entrar! |
O Pe. Alexandre terminou a sua alocução chamando a atenção para que são precisos leigos nas Paróquias, capacitados para prestarem um serviço de acolhimento pessoal (ou counselling), disponibilizando-se para um valioso e insubstituível serviço de escuta e de acompanhamento.
O livro “A Arte de Ajudar – Atitudes fundamentais no acompanhamento espiritual” é um estudo sobre a sabedoria de um grande mestre do acompanhamento pessoal – o Pe. José Kentenich, confirmando-a à luz da experiência psicoterapêutica do psicólogo humanista, Carl Rogers. Destina-se a quem acompanha pessoas espiritualmente, mas não só. Todos os profissionais de educação, de ajuda ou de acompanhamento terapêutico beneficiam com esta leitura, bem como os Pais.
O livro encontra-se à venda no Acolhimento do Santuário.