As Instituições ligadas ao projeto Acolher de Coração foram desafiadas a decorar manjericos e sardinhas de cartão e, assim, construir um "altar de Arraial" para Nossa Senhora.
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![]() De 14 a 19 de Junho de 2019 O Original no imaginário Peregrinar com a Escola de Chefes a Schoenstatt é dar vida a um Schoenstatt imaginário, que vai se gestando no coração da JF e chegar a um Schoenstatt Original. E quando falamos em Original estamos a falar da Graça original que se recebe em Schoenstatt. Do contacto único com nossas raízes e história espiritual. Desvendar é o que Nossa Senhora tem feito com nossas jovens. Desvendar a magia de Schoenstatt e redescobrir um amor Original por Schoenstatt. Para mim, a viagem à Alemanha, que fiz com Schoenstatt, foi uma viagem muito especial e marcante. Em junho de 2019, num pequeno grupo de 5 aliadas acompanhadas do P. Lorenzo e da Rosana partimos para Schoenstatt. Nesta viagem visitamos vários santuários, descobrindo os seus diferentes ideais e objetivos. Conhecemos a história completa do P. Kentenich: visitamos vários sítios onde viveu e ouvimos um testemunho de uma irmã consagrada que o conheceu. Conhecemos também vários Padres e irmãs consagradas de quem ficámos amigas. Houve espaço também para passear: conhecemos as cidades de Colónia e de Koblenz, onde passeamos de barco, comemos vários gelados e fomos até às compras! Saímos da Alemanha diferentes, muito próximas de Deus e com uma identificação com o Movimento de Schoenstatt muito maior e mais sentida. Gostei tanto de peregrinar até à Alemanha que já estou ansiosa para regressar! Constança da Cunha Para mim esta peregrinação à Alemanha surpreendeu-me de uma forma espetacular! Sou agora capaz de dizer, com mais convicção que nunca, que Schoenstatt faz parte de mim e que eu faço parte de Schoenstatt . Foi uma viagem em que me apaixonei de uma forma que não esperava. Apaixonei-me por tudo aquilo que é Schoenstatt e que a si pertence: apaixonei-me pelo Pai Fundador e pela sua história, pela forma feliz de viver das pessoas que conhecemos das diferentes comunidades, pela nossa escola de chefes e pelos nosso pais espirituais, pelos diferentes santuários, por Maria, pela nossa querida Cruz da Unidade e por tantas outras coisas. De uma forma resumida, para mim, esta foi a peregrinação, mas sentindo e vivendo o que vivemos, vai ser sempre impossível descrevê-la e àquilo que para nós, ainda hoje, representa. Caetana de Oliveira Costa No próximo dia 8 de julho celebra-se Missa no Santuário, às 19:45, em memória da ordenação do nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, há 109 anos. A organização da Missa estará a cargo da Liga de Mães de Lisboa e será seguida de um jantar para o qual estão as Mães todas convidadas!
E porque está a cargo da Liga de Mães? Porque há 43 anos, dia 8 de julho de 1976, pela primeira vez, quatro mães (Paula Roncon, Isabel Bacharel, Milú Abreu e Mª. de Lourdes Barreiros) se reuniram no jardim da casa do Restelo, debaixo de uma árvore que havia no canto esquerdo, no local por onde hoje se faz o acesso principal ao Abrigo, tentando encontrar um caminho que fosse a resposta às suas inquietações ... A data foi escolhida ao acaso e, só mais tarde, é que se deu conta que Deus a tinha marcado na “Sua agenda” por ser o dia da Ordenação Sacerdotal do Pai-Fundador! Por ser esta data de suma importância para a Família de Schoenstatt, ficou assinalada como o dia da Fundação do Ramo das Mães da Família de Lisboa. Começou há quarenta e três anos, mas continua hoje e continuará no futuro por ser uma obra de Deus construída com a ajuda dos instrumentos que Ele foi e vai escolhendo ao longo do tempo como eu e como tu que agora me estás a ler. Parabéns a todas as Mães deste Ramo, as que já partiram, as que estão e as que hão-de vir… Há dezoito anos atrás, no dia 8 de Julho de 2001 (dia em que celebrámos as Bodas de Prata da Fundação do Ramo) todo o Ramo, em júbilo, coroou a nossa Querida Mãe como RAINHA VITORIOSA DO FIAT. Apareçam todas para celebrarmos juntas todos estes eventos como família que recorda e festeja junta os momentos marcantes! Liga de Mães No meio dum dia tão bem passado, após o ótimo almoço e os jogos em que nos sentimos verdadeiras crianças, “filhas de Maria”, tive a graça de moderar a apresentação de quatro projetos nascidos à sombra do Santuário, frutos dos caminhos de santidade de mulheres schoenstattianas. A Mariana Ramalho, de Lisboa, com a sua simplicidade mostrou ter um coração do tamanho do mundo, sempre agradecida à Mãe, fez uma partilha linda que tocou todas. Apresentou o projeto, ainda a começar, chamado “Mãe por Mãe”, que visa visitar e trazer ao Santuário, mães que já têm dificuldade de o fazer sozinhas, e com esse encontro conhecer melhor o nosso movimento pelas histórias que partilham e pelo tanto que têm para dar às mais novas. Só com a dinâmica deste projeto foi possível a uma mãe poder ir à peregrinação das famílias, pois não é pelas pernas mais cansadas que se deixa de fazer parte da peregrinação em família. Mãe de quatro filhos, mostrou-nos como tem o coração cheio de alegria e amor, pois ainda tem tempo para ir uma vez por semana visitar presas, inserida num voluntariado não religioso, o que vê como oportunidade de levar Nossa Senhora a todas elas, mesmo as que ainda não A conhecem. E ainda nos contou, que todos os anos, no verão, oferece uma semana de férias para rumar a Fátima, e ficar a tomar conta de crianças e jovens com deficiência, sendo quase mãe deles, para que os seus pais possam descansar nessa semana. Depois, foi a vez da Isabel Santos, do Porto, com dois filhos, um neto e outro a caminho, com uma família muito schoenstattiana. Apresentou um projeto de toda a família de Schoenstatt do Porto, que nasceu do desejo de ir para a rua, assumidamente como movimento de Schoenstatt para se dar a conhecer e pescar! Começaram as caminhadas, uma vez por mês, juntando o bem-estar físico e a espiritualidade. Caminham, meditam e vão falando e conquistando quem os vê passar! E também com o intuito de juntar verbas para o santuário. Na Liga de Mães criaram a oficina de Lavoures, também com finalidade de obter verbas, mas, mais que isso, é também um momento de convívio onde mulheres prendadas partilham os seus talentos, passam a tradição, aprendem umas com as outras e vão estreitando vínculos. A terceira mãe, de Aveiro, a Lurdes Matias, praticamente nasceu no santuário, tem 3 filhos e é educadora de infância. Veio falar-nos de dois projetos que nasceram para celebrar o jubileu dos 40 anos do Santuário de Aveiro. O primeiro, de toda a família de Aveiro, tem por objetivo dar a conhecer o santuário e o movimento a todas as paróquias da diocese de Aveiro. Duma forma simples e cheia de humor a Lurdes contou-nos que, apanhada de surpresa, com a imagem da Mãe peregrina ao seu colo foi capaz de falar cheia do Espírito Santo sobre o movimento e convidar todos a ir ao santuário. Depois apresentou o projeto da Liga de Mães, como uma reconstrução do santuário, têm um livro no santuário em que cada uma aponta sempre que vai ao santuário e cada mãe tem um livrinho onde põe um carimbo que é um tijolo e escreve, para si só, um pensamento e assim cada uma é um tijolo e todas somos pedras vivas! Pôs-nos a cantar, deixou nos todas a rir e a compreender que o humor é muito importante num caminho de santidade e de espalhar a palavra. O quarto projeto apresentado por duas mães de Lisboa, conhecido como projeto dos enxovais, foi apresentado pela Zezinha Gonçalves Pereira e pela Elisa Morais. As duas, com um grupo de mães, e senhoras de outros ramos da família, juntam-se semanalmente para prepararem enxovais de bebé completos, feitos com todo o carinho. Casaquinhos feitos a mão, lençóis, chuchas, tudo o que uma mãe precisa para dar ao seu bebé quando nasce. Estes enxovais são entregues a quem precisa, designadamente, mães ajudadas pelo Apoio à vida e de Moçambique, projetos estes que também foram criados por membros da família de Schoenstatt. Foram quatro projetos escolhidos para ser apresentados que mostram como a graça do envio apostólico nos é dada pela nossa Mãe, até porque sabemos que muitas outras mães também vão trabalhando, com o carisma de Schoenstatt, todos os dias, na família, no trabalho, com os amigos e noutros projetos. Que bom, que alegria damos á nossa Mãe de ser família do Pai! Autora: Madalena Tomé, Liga de Mães No passado dia 1 de Junho decorreu em Lisboa, em redor do nosso Santuário, o Encontro Nacional da Liga das Mães. Não sei reportar números, mas estavam imensas mães de Lisboa e do Norte. A nossa direcção de Lisboa organizou tudo impecavelmente e todas nos sentimos muito bem acolhidas. Primeiro tivemos missa. A homília do Padre José Aravena fez logo antever um dia extraordinário de comunhão, de partilha e de aprendizagem.
De seguida tivemos um painel de 5 mães em diferentes fases e estados de vida, que nos deram o seu testemunho. É sobre este painel que vos falo, sendo que não há palavras que expressem devidamente o agradecimento de todas nós a essas mães que de coração aberto se entregaram a nós e por nós. Primeiro falou-nos a Maria do Céu, avó, com 2 filhos e 4 netos que está atualmente já reformada. O seu nome diz tudo: tivemos uma amostra de céu quando nos leu a cartinha que uma das netas escreveu sobre como é estar na casa da avó onde existe um Santuário Lar. Contou-nos a sua história que nos confirma que Nossa Senhora está sempre silenciosamente presente e à nossa espera, basta que o nosso coração se abra. Foi isso que aconteceu à Maria do Céu, e desde aí não mais se distanciou e com a perseverança e paciência, própria das avós, tem cativado marido, filhos e netos para a descoberta do amor de Nossa Senhora. Depois ouvimos a Rosarinho, mãe divorciada, com 2 filhos e educadora de infância de profissão. A Rosarinho testemunhou-nos a esperança, fácil nos momentos doces da vida e uma dádiva de Deus nos momentos amargos. A formação dos filhos sem um mesmo fio condutor entre o pai e a mãe, as dificuldades profissionais e monetárias, a vocação de mulher/esposa que não pode ser exercida, é o caminho duro de muitas das mães de Schoenstatt. A Rosarinho testemunhou que a esperança não tem que morrer, que o Espírito Santo é o seu grande aliado e que a Mãe do Céu de facto a nos pega ao colo quando nos vê mais fracas. De seguida foi a Vera que nos contou um pouco da sua vida. É casada, tem um filho e é esteticista. Ensinou-nos como é possível fazer apostolado no exercício da profissão, com pequenos gestos de perdão, de humildade e compreensão - podemos ser verdadeiros instrumentos da Misericórdia de Deus. Deu-nos uma profunda lição de vida sobre a prática da Caridade que “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, e testemunhou uma profunda confiança na presença de Nossa Senhora como sua educadora. Foi então a vez da Mafalda, viúva e mãe de 2 filhos, actualmente responsável da comunicação de Schoenstatt Lisboa. O drama da sua viuvez repentina marcou profundamente a sua vida. Afirmou que é possível tomar a decisão de ser feliz quando Deus faz parte da nossa vida. Que ser feliz não é uma emoção como hoje em dia nos querem fazer crer, mas sim o resultado da confiança em Deus, da certeza de que nada deve perturbar o destino que Deus pensou para cada uma de nós: a eternidade na sua companhia. Gostamos muito de usar a nossa liberdade, que nos foi dada por Deus, mas perante uma desgraça não compreendemos porquê e não sabemos o que fazer com a liberdade que Deus nos deu. A Mafalda também não compreendeu, mas o suporte da família e de verdadeiros amigos fê-la descobrir o caminho certo a percorrer. Acho que falo por todas dizendo que ficamos com a Mafalda no nosso coração e nas nossas orações pedindo por ela e agradecendo o dom da sua vida. Terminámos com a Teresa, arquiteta de profissão, casada, com 3 filhos e na força da vida. Partilhou o dilema das mulheres de hoje em dia: ser profissional perfeita, mulher perfeita, mãe perfeita e com direit0 a uma vida perfeita! Este desafio diabólico que desfoca do essencial. Felizmente a vida dá-nos por vezes bofetadas que podemos rejeitar ou abraçar. Foi o que aconteceu na vida da Teresa: um sobrinho em perigo de vida “acordou-a” para o essencial e de forma comovente disse-nos que agradece ao sobrinho, que foi um anjinho que Deus ofereceu à família para os educar. Todo o sofrimento é fecundo quando com ele aprendemos a olhar para Jesus. Concluiu da melhor maneira dizendo-nos que o mundo a inundou, mas agora sabe que o que quer é amar e morrer por amor. Resta dizer que em todos os testemunhos encontrámos um denominador comum: o nosso movimento de Schoenstatt. No movimento aprendemos que não estamos sós, que devemos deixar-nos educar por Nossa Senhora e que temos a missão de anunciar o Amor, o verdadeiro Amor. Que grande Graça, esta pertença ao movimento de Schoenstatt! Autora: Rita Fontoura, Liga de Mães |
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Setembro 2023
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