Em Agosto deste ano, as Missões Familiares voltaram a Arraiolos, Cartaxo e Coruche.
De 5 a 19 de Agosto, acompanhados pela senhora de Schoenstatt, Rosana Silva, o padre português Daniel Moreira Miguel da Diocese de Setúbal e 30 jovens universitários portugueses estiveram na Paróquia Cristo Redentor, em Bissau, a missionar. Hospedes no Seminário Maior Interdiocesano Dom Settimio Ferrazzetta, partiam todas as manhãs em companhia do Pe. Dingana Siga, coordenador do Movimento Apostólico de Nossa Senhora de Shoenstatt na Guiné-Bissau, encontrando-se com 20 jovens universitários guineenses para, em conjunto, visitarem as famílias nos bairros da paróquia. Durante as visitas, os missionários rezavam com elas, ajudavam nos trabalhos domésticos, conversavam com os adultos e brincavam com as crianças. À tarde, depois do almoço no seminário, voltavam para a paróquia onde se reuniam com os jovens e com as crianças. Ao fim da tarde ensaiavam os cantos, rezavam o terço e terminavam o dia com a celebração da Santa Missa. Durante a estadia em Bissau, visitaram a Casa de Acolhimento Bambaram, uma escola e um hospital. Na quinta-feira, dia 18, os missionários vieram a Bafatá, para a missa da Aliança presidida por Dom Pedro, concelebrada pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora da Graça, Pe. Alberto Gomes, Pe. Dingana Siga, Pe. Clemente Gomes e Pe. Daniel Miguel, na qual foi entregue a coroa de Nossa Senhora ao Movimento em Bafatá, que teve seu início em 2012. No sábado, dia 20, os missionários visitaram Buba, onde Pe. Dingana é vigário paroquial, participaram no domingo, dia 21, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, da festa da paróquia Nossa Senhora da Graça e da Diocese na catedral de Bafatá. Na manha do dia 23, terça-feira, na Curia de Bissau, Rosana e Pe. Dingana tiveram um encontro com o Bispo de Bissau, Dom José Câmnate na Bissign, seu Auxiliar, Dom José Lampra Cá e Dom Pedro Zilli. No encontro, Rosana falou sobre a “importância de os jovens guineenses terem-se sentido missionários com os portugueses”. Salientou que os “guineenses cuidaram dos portugueses que, pela primeira vez, entravam em contacto com uma outra realidade”. Acrescentou que os “missionários portugueses ficaram com uma imagem positiva da Guiné-Bissau, sentiram-se muito bem acolhidos, tendo aprendido a valorizar melhor aquilo que têm, sendo chamados a uma vida mais simples”. Nas suas palavras, Dom Câmnate parabenizou os jovens missionários portugueses “pela coragem de vir à Guiné, pois a imagem que se difunde do País não é a melhor…!”. Enfatiza que os missionários “entraram nas prioridades da Igreja da Guiné ao se empenharem com as crianças, jovens e famílias”. Augura que “o intercâmbio continue”. Pe. Dingana Siga, em jeito de avaliação, realça que a Missão em Bissau, “correu bem e se for mantido o espirito com o qual foi iniciada, num futuro próximo, ela poderá incentivar a dimensão missionária laical em que jovens universitários evangelizem outros jovens e famílias”.
Na quarta-feira, dia 24 de agosto, depois de uma experiência inesquecível e sonhando voltar para o ano, os missionários disseram-me muito agradecidos a D. José Câmnate, D. José Lampra, ao pároco da Paróquia Cristo Redentor Pe. Bernardo da Cunha e ao seu Vigário Paroquial Pe. Massiev N´Deque, ao Pe. Marcos Baliu e as senhoras do seminário pelo generoso acolhimento. Ficaram agradecidos a Dom Pedro Zilli, à Curia Diocesana e à Paroquia Nossa Senhora da Graça pelos dias de alegria e de fé vividos em Bafatá. São precisos donativos para os refugiados que estão no campo "Jungle" que vai ser demolido!4/10/2016 Um grupo de jovens resolveu não ficar indiferente...fica aqui o seu testemunho.
No último ano coincidiu estarmos todos juntos em Calais, no campo de refugiados mais conhecido como "The Jungle". Somos um grupo de amigos, maioritariamente de Lisboa, estudantes universitários ou no primeiro ano de trabalho, unidos pela forte experiência que foi trabalhar neste campo. O nosso trabalho baseou-se na montagem e reparação de tendas, tanto para os recém-chegados como para aqueles cujas tendas tinham sido degradadas pelo tempo. As condições em que os refugiados vivem na "Jungle" são desumanas. Há famílias de 5 pessoas a viverem em tendas de plástico para 3, por tempo indeterminado! Ouvimos histórias de viagens que demoraram entre um mês a um ano, viagens feitas das mais variadas maneiras, nas quais a violência (física e psicológica), o medo e o anseio por uma vida melhor e mais segura são os sentimentos predominantes. O trabalho não era feito apenas por nós, é incrível como uma comunidade se junta para ajudar a montar tendas para outros, ou a quantidade de refugiados que encontrámos que se tornam voluntários no próprio campo onde vivem para ajudar outros ainda mais necessitados! Estivemos no campo por diferentes períodos, uns por duas semanas, outros um mês e outros até mesmo 5 meses. De regresso às nossas casas decidimos não parar por aí e trazer connosco a missão que começámos lá. Noticia do encerramento do campo até 31 de Outubro... O campo alberga cerca de 10.000 refugiados dos quais mais de 1.000 são crianças que maioritariamente estão sozinhas.Dessas crianças, cerca de 300 deveriam receber já desde Maio, segundo a lei, asilo no Reino Unido, pois têm familiares adultos a residir em solo britânico. Entretanto, saiu esta notícia de desmantelamento do campo de forma "relâmpago", com data limite a 31 de Outubro, sendo que o governo francês se compromete a realojar as pessoas por 12.000 COA (Centres of Accomodation) desde Calais até Paris (como, ninguém sabe). Ora, em tão pouco tempo, e com a tensão que isto tudo gerou, não vai ser tarefa fácil, principalmente se o CRS (polícia especial francesa) agir como tem agido (e nós já sentimos isso na pele). Portanto é necessário, principalmente, a lista de itens que descrevemos em baixo, para ajudá-los no transporte. Esta notícia não podia vir em pior altura, visto que o armazém de doações em calais está a 0 e, tendo em conta as trágicas e difíceis mudanças que os residentes sofreram ao longo dos últimos anos, achamos que, no mínimo, merecem fazer esta mudança da forma mais confortável possível... Como se está a organizar a ajuda... Já temos camião e vários pontos de recolha pelo país, agora só faltam as doações! Como queremos fazer as doações chegar o mais rápido possível vamos fazer uma "recolha relâmpago" até dia 14 de Outubro (o camião está previsto sair de Portugal no dia 15 de Outubro). Precisamos dos seguintes artigos: 1. TENDAS 2. MALAS E MOCHILAS 3. SACOS DE CAMA 4. SMARTPHONES 5. ITENS DE HIGIENE 6. CASACOS À PROVA DE AGUA E CALÇAS DE HOMEM (preferivelmente o tamanho S) Só podemos MESMO recolher as doações que estão acima numeradas já que são os itens básicos para esta situação de emergência. Um dos pontos de recolha de donativos em Lisboa é o Santuário de Schoenstatt no Restelo! Outros pontos de recolha são: BRAGA: Recheio Cash and Carry - Rua de Vila Nova - Nogueira , Apartado 246, Braga PORTO: Colégio Luso Internacional do Porto (CLIP) - Rua de Vila Nova 1071, 4100-506 Porto AVEIRO: Rua José Luciano de Castro, 154, Esgueira LISBOA: Remax Siimgroup - Alameda das Linhas de Torres, n.º 60 B 1750-147 - Lumiar. COIMBRA: CUMN - Centro Universitário Manuel Nobrega - R. Almeida Garrett, nº4, Coimbra ÉVORA: PITE, rua circular nascente, lote 13 (Banco Alimentar Contra a Fome) Contactos para quem quiser saber mais informações: Braga - 912819977 Porto - 912572681 Aveiro - 965499312 Lisboa - 915349877; 914611389 Coimbra - 937376132 Évora - 266771432 Partilhem este apelo! Cidade da Amadora, anos 80, pobreza e contrastes na periferia de Lisboa. Aí nasceu o P. Gonçalo Afonso Cravo, novo padre de Schoenstatt de Portugal. O país desenvolvia-se com o apoio dos fundos estruturais da União Europeia, mas o Gonçalo, como tantas outras pessoas, era assaltado na rua, entre a escola e a chegada ao apartamento onde morava com os pais e as duas irmãs mais novas, roubado por aqueles que continuavam sem encontrar outra forma de sobreviver. Um dia, a pedagogia da Aliança de Amor entra na casa da família Cravo, primeiro através da mãe, depois em família, quando todos participam na fundação da União de Famílias de Schoenstatt. Uma força inesperada, horizontes amplos, novos contactos, a perspetiva de mudar o mundo com a energia da cultura da Aliança. O Gonçalo, depois de muitos anos de participação ativa na paróquia, entra para a Juventude Masculina e para as primeiras experiências de missões familiares, e abre-se à vocação sacerdotal. Mil pessoas enchem por inteiro o espaço iluminado pelo sol que lentamente se deita sobre o mar Atlântico, o dos navegadores, das descobertas e dos encontros entre povos e culturas. O Gonçalo, prostrado neste chão de pedra com 500 anos, entrega-se em silêncio ao Deus da história da sua vida, enquanto a assembleia implora a intercessão de todos os santos. Depois, ainda em silêncio, o arcebispo emérito de Évora, Dom Maurílio de Gouveia, estende as suas mãos consagradas, os outros 30 sacerdotes presentes fazem o mesmo. Pela memória do Gonçalo passam, como num filme, as vivências da infância, do Liceu da Amadora e da sua família, dos encontros da União, do noviciado no Paraguai, do seminário no Chile e dos prisioneiros a quem serviu, do estágio em Madrid, do terciado no Monte Sião em Schoenstatt, dos últimos meses vividos já como diácono nas paróquias de Algés e Miraflores, Cruz Quebrada e Dafundo. Periferia de Lisboa. Novos desafios para um padre que quer caminhar sempre de novo ao encontro daqueles que precisam do seu serviço, do seu amor. Da misericórdia de Deus. Sim, o Gonçalo agora é padre. Sim, o Gonçalo agora é padre. Quando o bispo, quase 85 anos de entrega e fidelidade, e o novo sacerdote, com uma vida inteira pela frente, se abraçam, a igreja inteira irrompe num sonoro aplauso, emocionado e feliz. Nossa Senhora acolheu Jesus na Encarnação e logo partiu para ajudar e servir. O Padre Gonçalo quer viver assim, como ele próprio testemunhou na Missa a que presidiu em Fátima, no dia a seguir à sua Missa Nova. Esta, tinha-a celebrado na manhã de Domingo, 25 de setembro, no Santuário de Nossa Senhora de Schoenstatt, o Santuário Cenáculo da Família do Pai em Lisboa. Uma vez mais rodeado de centenas de pessoas, sobretudo de famílias jovens e muitas crianças, mas também daqueles que há mais de 50 anos se tornaram o fundamento sólido de toda esta vida pujante, quando se atreveram a trazer o Movimento para Portugal durante os anos difíceis do exílio do fundador, P. José Kentenich (1885-1965). Nesse dia de Missa Nova, o Padre Gonçalo usava a sua estola bordada por um preso de Santiago do Chile e por uma irmã clarissa de Lisboa com imagens significativas: a mulher que muito tinha pecado e a quem Jesus perdoou tudo; o barro que é formado pelas mãos do oleiro; a portuguesa Cruz de Cristo e das caravelas missionárias. Na estola e na história do Padre Gonçalo, recados de Deus para todos nós, o amor do Pai que procura cada filho para lhe oferecer a sua misericórdia e o formar no amor, e que agora e para sempre conta com a entrega total do seu novo sacerdote. Rezamos com o P. Gonçalo: “Pai, porque sou débil e pequeno, faz de mim um milagre de misericórdia!” P. Francisco Cruz Sobral, ISch Fotos: P. Carlos Padilla ISch, Matías Santelices Dia 26 setembro, Fátima.
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