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Homilia da noite de Natal de 2016

29/12/2016

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​Hoje ofereceram-me um vela pela paz para ser acesa na noite de Natal. Um simples gesto que sonha unir 10 milhões de Portugueses pela paz. Mas a de hoje foi especial porque foi partilhada também com uma família Síria que chegou aqui há uma semana e está a ser acolhida pelo Movimento de Schoenstatt, com a ajuda da Junta de freguesia da Estrela. A paz distante começa aqui no nosso bairro, no interior das nossas casas. Quero esta noite acender esta vela junto ao presépio com um pedido de paz.
 
Escutamos no evangelho de hoje: O Anjo do Senhor aproximou-se dos pastores e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. Disse-lhes o anjo: Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor.
 
Nesta noite, cerca-nos a luz, inunda-nos a luz Natal para anunciar que Jesus é a nossa alegria, o Menino de Belém é Jesus Cristo, o Salvador. É Ele aquele a quem as profecias chamaram o Emanuel, Deus connosco.
 
Sim, Deus connosco, naquela noite em Belém; Deus connosco na última ceia e em cada Eucaristia; Deus connosco na Igreja e em cada ser humano, especialmente nos mais frágeis como Ele, criança em Belém ou crucificado no calvário; Deus connosco também hoje e sempre, em cada lugar e em cada situação da nossa vida. Deus connosco porque Ele nunca nos abandona, é hóspede permanente e desafia-nos à hospitalidade. Sim, Ele vem hoje e sempre para nos reconciliar, restaurar aliança e transformar a hostilidade em hospitalidade.
 
Como foi o seu nascimento? Conta-nos S. Lucas: Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
 
Naquela noite a hospedaria não tinha espaço para a hospitalidade. E andava Deus à procura de hospedagem onde ser recebido. Tinha sido acolhido no coração e no seio de Maria; tinha sido recebido por José mas para nascer não tinha lugar. Maria e José encontraram, no meio dos pastores, numa gruta de animais que na sua simplicidade e pobreza foi a porta do céu.
A gruta que era lugar aparentemente inóspito tornou-se símbolo da hospitalidade. Esta noite podemos contemplar a gruta, ir ao encontro do Menino e descobrirmos como no presépio reina a hospitalidade.
 
Ainda hoje Jesus procura hospedaria, procura uma morada em nós, não nos nossos palácios mas no mas no coração de cada família, no íntimo de cada pessoa ... e temos apenas um gruta para lhe oferecer, uma gruta feita com as nossas fragilidades e miséria... mas se abrirmos com amor e alegria, ele transforma-as em casa de misericórdia, ele transforma a nossa pobreza e faz-nos dignos para hospedar o Filho de Deus.
 
Ainda hoje Deus anda à procura de lugar onde nascer e onde habitar no meio da humanidade. Há portas fechadas por receio, desconfiança, indisponibilidade, desconhecimento .... e tantas que se abrem como braços abertos e aí brilha a luz. Onde há hospitalidade, é vencida a hostilidade, a luz dissipa a escuridão do desencontro.
 
Diz-nos o profeta Isaías na primeira leitura: O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar. (…) Porque um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado.

Deus procura um lugar entre nós e também nós vivemos à procura de um lar, de uma morada onde haja hospitalidade, segurança e proteção. Somos também nós crianças frágeis como Jesus. E como a Sagrada Família, somos todos peregrinos, migrantes, em certo sentido somos todos desalojados .... no meio da insegurança, da solidão, do desamparo, dos medos .... experimentamos a hostilidade e por isso tanto desejamos a hospitalidade.
 
A família é o lugar privilegiado para a hospitalidade, é onde há uma casa e sobretudo onde temos um lar. É onde há acolhimento mútuo, compreensão profunda, segurança. Percorremos kms no Natal para ir ao encontro da hospitalidade dos pais, dos avós, dos familiares; procuramos estar perto para dar e receber a luz que nos faz sentir em casa.
 
A hospitalidade deve também brilhar nos nossos ambientes escolares e profissionais, na sociedade e na igreja. Só com ela vencemos a hostilidade da indiferença, da competitividade agressiva, e dos medos que transformam os outros em potenciais inimigos e não em irmãos ou amigos.
 
Partindo destes espaços da nossa vida, sonhamos transformar o mundo inteiro numa casa comum, sonhamos uma família de todos os povos, onde há espaço para todos, onde há paz, justiça e solidariedade. Nesse desejo, hoje acendemos a vela pela paz ...
 
Este sonho começa a ser realidade e mantêm-se vivo em cada Natal, como nos diz S. Paulo na II leitura: Manifestou-se a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. Por isso, este sonho de paz, realiza-se na manifestação do Deus connosco porque Ele é um Deus de paz ... é um Deus da hospitalidade e não da hostilidade.
 
Este sonho constrói-se pelo caminho da hospitalidade. Só assim rompemos a fronteira da desconfiança, do preconceito, do desinteresse ou a da indiferença e da agressividade. Não deixemos que a hostilidade invada o nosso coração pois aí perdemos a guerra mais importante no íntimo de nós; não deixemos que o medo e o desconhecido nos roubem a capacidade para a hospitalidade.
 
A hospitalidade constrói a paz; a hospitalidade é cultura de Aliança que começa nas relações pessoais que fazem parte das nossas vidas. A hospitalidade implica criar espaço em nós para acolher, fazer silêncio para escutar, vencer a arrogância de quem sabe sempre tudo, baixar da altivez de quem não precisa de nada dos outros.
 
Contemplemos a gruta de Belém e adoremos o Menino. Peçamos-lhe o dom da hospitalidade para sermos morada de Deus no meio dos homens, para sermos gruta que acolhe, com humildade mas disponível, para ser abrigo na noite e na tempestade, para ser uma luz no meio do nosso mundo.
 
Santo Natal!
Padre José Melo
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Hospitalidade na gruta de Belém

29/12/2016

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Maria Envolveu o Menino em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

Naquela noite a hospedaria não tinha espaço para a hospitalidade. E andava Deus à procura de hospedagem onde ser recebido. Tinha sido acolhido no coração e no seio de Maria; tinha sido recebido por José mas para nascer não tinha lugar. Maria e José encontraram, no meio dos pastores, numa gruta de animais que na sua simplicidade e pobreza foi a porta do céu. A gruta que era lugar aparentemente inóspito tornou-se símbolo da hospitalidade.

Contemplemos a gruta de Belém e adoremos o Menino. Peçamos-lhe o dom da hospitalidade para sermos morada de Deus no meio dos homens, para sermos gruta que acolhe, com humildade mas disponível, para ser abrigo na noite e na tempestade, para ser uma luz no meio do nosso mundo.

​Santo Natal!
Padre José Melo
+Como Família, sonhamos levar Maria a todos+
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Correio da Mãe Peregrina - Dezembro 2016

20/12/2016

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Natal no Santuário

18/12/2016

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Conferência: Portugal - Terra de Santa Maria - Ontem, Hoje e Sempre

18/12/2016

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No ano do centenário de Fátima 
  • Dia 11 de janeiro de 2017
  • 21h30
  • Santuário de Schoenstatt – Lisboa
  • Ir. Maria Nádia Hierholzer
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Acolher uma família - chega neste Natal.

18/12/2016

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​Querida Família de Schoenstatt

A família Síria que o nosso Movimento de Lisboa vai acolher por um período de dois anos ao abrigo do programa de refugiados PAR -Famílias (SRJ) chega a Lisboa já esta 3ª feira, dia 20 de Dezembro.

Quem são? 
Trata-se de uma família Muçulmana Sunita, originária de Alepo, de onde tiveram de fugir há 4 anos por se encontrarem na zona da linha de fogo. É composta por um casal e um filho de 18 anos. O pai foi  proprietário durante 25 anos de uma loja de relógios (venda e reparação). A mãe não trabalhava e o filho, por causa da guerra, não completou o 9º ano. Na zona de Oeiras, e a cargo de outra instituição, vai ficar alojada a outra filha do casal, com o marido e três filhos pequenos.

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Onde ficam?
A família vai ficar alojada numa casa cedida pela Junta de Freguesia da Estrela, a qual graças à ajuda de muitas pessoas, está praticamente equipada e pronta para receber a família com todo o conforto que a mesma merece.

Como podemos acolher e ajudar a acolher? 
Como Movimento de Schoenstatt, sendo instituição anfitriã, temos o compromisso de nos próximos dois anos apoiar a família nas vertentes de alojamento, alimentação, ensino da língua portuguesa, educação, saúde e integração profissional.
Todas as ajudas que conseguirmos e que dêem resposta a alguma destas necessidades são preciosas.

Existe uma equipa de voluntários que tem estado envolvida neste projecto, sendo que dada a envergadura do mesmo, novos voluntários são sempre bem vindos!

Contactos : acolherumafamilia@gmail.com / Sofia M. Chaves Azevedo 918764333

Queremos acolher e ajudar esta família a iniciar uma nova etapa. Todos fazemos parte deste sonho. 

Como Família, sonhamos levar Maria a todos ... Acolher a todos como Maria.
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Sínodo diocesano de Lisboa

17/12/2016

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O sonho missionário de chegar a todos
​
Realizou-se nos dias 30.11 a 4.12 a ASSEMBLEIA SINODAL DE LISBOA.
Depois de 3 anos de caminhada sinodal, refletindo e ensaiando iniciativas à luz da Ex. Apostólica Alegria do Evangelho, esta assembleia pretendia chegar a conclusões e projetar a Igreja de Lisboa na missão que lhe é confiada.

Entre os cerca de 130 participantes, participaram membros da nossa Família de Schoenstatt: Manuel Albuquerque, Inês Pereira e P. José Melo.

Para mais informações sobre a assembleia e galeria de fotos pode-se consultar:
http://www.patriarcado-lisboa.pt/site/index.php?tem=303


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Da assembleia, D. Manuel Clemente recolheu a base para a Constituição Sinodal, assinada no dia 8 de Dezembro, dia de encerramento do sínodo e de ordenações. Nesse documento estão as linhas fundamentais do sínodo e as sete opções para a renovação eclesial. Convidamos a que todos leiam e se reflita sobre alguns tema.

Pode- se descarregar a Constituição Sinodal:
http://www.patriarcado-lisboa.pt/site/index.php?id=7212

​Dos grandes temas para a conversão pastoral estimulada pelo Papa Francisco, referem-se aqui alguns que também nos interpelam: 
  • A missão é evangelização e é referência essencial na identidade de Igreja que se quer “em saída”; levando a fé e indo ao encontro de todos. Consciência missionária de todos os batizados.
  • A vocação à santidade continua atual. Para isso, a interioridade e a oração, fazer percursos de fé que transformem a vida e o testemunho de vida.
  • A centralidade da palavra de Deus, a renovação da catequese, criação de novas linguagens para um dialogo mais próximo com todos, a pastoral do acolhimento e o testemunho em todos os ambientes;
  • A dimensão comunitária da Igreja, família de famílias. Comunidades vivas feitas de relações mais próximas e pessoais. A dimensão da fraternidade.
  • A família como essencial para o futuro. Bem preciso a cuidar e força que transforma o mundo;
  • O papel dos leigos nos ambientes onde vivem e no interior das comunidades.
  • A formação dos sacerdotes para a comunhão e para a missão.
  • A presença da Igreja junto dos mais frágeis.
  • A misericórdia como rosto da comunhão e alma da missão.
  • Os movimentos tem tido um papel importante nesta renovação pastoral da Igreja.

E na hora de continuar o caminho, olhamos para Maria. No ícone da Visitação reconhecemos a encarnação do sonho missionário de chegar a todos. No dia 8 de Dezembro, na missa de encerramento do Sínodo, D. Manuel Clemente voltou a centrar-nos no papel de Maria no coração da Igreja porque “sem Ela nada seríamos nem faríamos como Igreja”.

P. José Melo
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Sínodo de Lisboa – Testemunho de Inês Pereira

17/12/2016

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Estes dias de encontro como Igreja da Diocese de Lisboa em Assembleia Sinodal foram uma experiência de comunhão, um exercício de olhar para a realidade que somos e onde nos movemos, de sentir e tocar algumas das nossas maiores fragilidades e de reconhecer alguns dos principais desafios que se colocam para os próximos tempos. O caminho não se conclui com o encerramento da Assembleia Sinodal e sinal disso foram os testemunhos e as propostas finais.

Fica a certeza de que a Igreja na Diocese de Lisboa será aquilo que todos nós em conjunto e em comunhão, leigos, consagrados e ministros ordenados, quisermos e deixarmos que seja. Pelos frutos se conhecem as árvores. Rezamos, trabalhamos e entregamos tudo para que, na renovação da confiança e da esperança, deixemos que a Vida aconteça e se cumpra em nós e através de nós a promessa de Deus para o mundo!

​Inês Pereira, ISNSS
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