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Centenário de Hoerde

18/9/2019

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Centenário de Hoerde - 20.08.2019
Acordai e despertai-vos mutuamente!

O que foi Hoerde?

Na história de Schoenstatt o Congresso de Hoerde (cidade alemã) realizado a 20 de Agosto de 1919 foi um acontecimento decisivo, já que aí se consolidaram as linhas essenciais que marcaram Schoenstatt e continuam a ser hoje um dom para toda a Igreja: a liberdade e a magnanimidade, o protagonismo e autonomia dos leigos, o espírito apostólico e o sentido missionário, a força da Aliança de Amor com Nossa Senhora, entre outros. 
 
Foi nessa Jornada de há 100 anos que se criaram as bases organizativas que foram permitindo o crescimento do Movimento e a integração de todos os que, em liberdade, aspiravam viver em santidade e reconheceram na proposta da Aliança de Amor com Maria um meio seguro para fazer esse caminho.
 
Hoerde continua atual?
Vamos primeiro ver e conhecer, para depois responder: a partir de agora, serão publicados mensalmente curtos testemunhos que visam dar a conhecer Hoerde, o seu contexto histórico, a sua importância para os desígnios do Movimento, a sua mensagem aplicada aos tempos de hoje e à missão dos leigos na Igreja e na renovação do mundo, do ponto de vista de cada realidade pessoal, familiar, comunitária e enquanto Movimento.
 
Convidamos cada um, todos os ramos e todas as comunidades a aprofundar e a celebrar estes 100 anos e, assim, a olhar para o futuro e identificar nos sinais dos tempos o modo de viver hoje o legado de Hoerde: o que nos pode tornar instrumento para a Igreja e para a sociedade. Como o Fundador, Pe. José Kentenich, rezamos: “Usa-nos segundo a tua vontade…”. Com esperança, vemos que são inúmeros os desafios do nosso tempo para os quais queremos dar uma resposta efetiva e promissora para a edificação do Reino de Deus hoje.
 
Como e onde vai ser a celebração em Agosto de 2019?
Vai haver um encontro em Schoenstatt, de 16 a 18 de agosto de 2019, para o qual estamos todos convidados. Informações em www.hoerde2019.org


Hoerde e a dimensão apostólica de Schoenstatt
Hoerde e a Igreja
Saiba o que diz o P. Eduardo Aguirre, Postulador da Causa de beatificação do P. Kentenich
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Hoerde Hoje – uma proposta para o mundo actual
A história do acontecimento de Hoerde

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Missa de Aliança: O Rosto renovado da Igreja para o Padre Kentenich​

18/7/2019

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Ao longo deste ano, orienta-nos o lema
“FAMÍLIA DO PAI PARA A IGREJA”.
​
Sabemo-nos Família, unida e orientada pelo nosso Pai Fundador, e como ele queremos amar e servir a Igreja.
 
Na celebração do dia 18 deste ano, propomos conhecer melhor as características da Igreja que o P. Kentenich destaca, a partir do vaticano II, e qual a nossa contribuição para a Igreja.



18 DE JULHO - Maria e a Igreja
Querida Mãe, ajuda-nos a compreender profundamente o teu amor à Igreja, à Igreja tal como a vemos na actualidade. E acende também no nosso coração - ao menos um pouco - o mesmo amor que te consome a ti.
Dissemos que a Santíssima Virgem é mãe da Igreja, mas que é também o seu protótipo. Se é mãe da Igreja, é evidente que a Igreja é impensável sem Nossa Senhora. Se ela é a imagem ideal da Igreja, quer dizer que Deus Pai criou a sua Igreja segundo a imagem original de Maria. Ambas se pertencem mutuamente de forma indissolúvel. (…) O meu amor a Nossa Senhora condiciona essencialmente o meu amor à Igreja.

(11.10.1964) Celebramos a festa da maternidade de Nossa Senhora. Esta festa recorda-nos que a Santíssima Virgem não é só Mãe de Jesus, Mãe de Deus, mas também nossa Mãe; mais exactamente que Ela é, ao mesmo tempo, mãe e protótipo da Igreja; e mais, da Igreja tal como esta se apresenta actualmente. Este facto coloca em nossos lábios uma dupla petição:
Querida Mãe, ajuda-nos a compreender profundamente o teu amor à Igreja, à Igreja tal como a vemos na actualidade. E acende também no nosso coração - ao menos um pouco - o mesmo amor que te consome a ti.
Dissemos que a Santíssima Virgem é mãe da Igreja, mas que é também o seu protótipo. Se é mãe da Igreja, é evidente que a Igreja é impensável sem Nossa Senhora. Se ela é a imagem ideal da Igreja, quer dizer que Deus Pai criou a sua Igreja segundo a imagem original de Maria. Ambas se pertencem mutuamente de forma indissolúvel. Por isso, podemos também compreender que se possa afirmar, com razão, que nos encontramos actualmente não só num século mariano, mas também num século eclesial.
Qual é a realidade do meu amor à Igreja? Não à Igreja dos meus antepassados, mas à Igreja do tempo actual, à Igreja tal como ela se mostra no Concílio (...). O meu amor à Igreja mede-se pelo meu amor a Nossa Senhora (...). Ambas partilham o mesmo destino, não só de maneira objectiva, mas também subjectiva, no nosso pensar, viver e amar. O meu amor a Nossa Senhora condiciona essencialmente o meu amor à Igreja.

18 DE JUNHO  - UMA IGREJA QUE EXIGE DECISÃO PESSOAL

(…) torna-se evidente o que a Igreja exige hoje em dia: a capacidade de decidir pessoalmente e de poder “nadar contra a corrente”. Quer dizer, decisão própria em contraposição com o nosso ambiente; auto- decisão a fim de vencer a sugestão da massa.(…)
É utópico pensar que vamos ser capazes de viver isolados, como um carvalho perante a oposição do ambiente que nos rodeia (…). Enquanto for possível, precisamos de aspirar a estar enraizados, quase “fisicamente”, palpavelmente, numa comunidade que possua um alto grau de vida de fé.  (...). É preciso aprender a pensar com clareza, saber orientar-se por determinadas linhas claras (...) e possuir um pensamento autónomo (...).

Uma vez que a dimensão religiosa está actualmente tão diminuída, e que domina no mundo uma escala de valores que mantém sempre o homem na esfera do puramente natural, torna-se evidente o que a Igreja exige hoje em dia: a capacidade de decidir pessoalmente e de poder “nadar contra a corrente”. Quer dizer, decisão própria em contraposição com o nosso ambiente; auto- decisão a fim de vencer a sugestão da massa. Decisão pessoal, de modo que se faça justiça à citação do bispo de Mainz, que referimos anteriormente: “O Concílio tornou difícil ao católico actual ser católico”. Porquê? Porque, de facto, foram suprimidas muitas regras e deveres externos e a Igreja sabe disso. Portanto não podemos esperar ser sustentados por uma atmosfera.
Qual é então o nosso apoio?  Em primeiro lugar, o de uma comunidade de carácter religioso.  É utópico pensar que vamos ser capazes de viver isolados, como um carvalho perante a oposição do ambiente que nos rodeia (…) enquanto for possível, precisamos de aspirar a estar enraizados, quase “fisicamente”, palpavelmente, numa comunidade que possua um alto grau de vida de fé.  (...).  Em segundo lugar, devemos contar com o apoio que dá o ter uma visão doutrinal clara (...). É preciso aprender a pensar com clareza, saber orientar-se por determinadas linhas claras (...).  Possuir um pensamento autónomo (...).  E, em terceiro lugar, precisamos de pessoas que encarnem o ideal de forma palpável.

18 MAIO – IGREJA POBRE E HUMILDE, ORIENTADA PARA O MUNDO 

A Igreja, (…) deve ser cada vez mais uma Igreja pobre; uma Igreja que ama para si mesma a pobreza, que cada dia se afasta mais da pompa. E que ao mesmo tempo é amiga dos pobres, que não procura constantemente, nem mendiga, a benevolência e complacência do Estado.

Uma Igreja humilde (...), que confesse a culpa própria e tenha a coragem de pedir perdão.(…) Não proclame uma fuga do mundo, nem tão pouco, um mundanismo ou uma avidez pelo mundo; (…); queremos que a Igreja penetre no mundo..  Deve impregná-lo até chegar a ser alma do mundo.

A Igreja, assim nos disse o Concílio, deve ser cada vez mais uma Igreja pobre; uma Igreja que ama para si mesma a pobreza, que cada dia se afasta mais da pompa. E que ao mesmo tempo é amiga dos pobres, que não procura constantemente, nem mendiga, a benevolência e complacência do Estado. Uma Igreja humilde (...), que confesse a culpa própria e tenha a coragem de pedir perdão.
​
Salientámos como a Igreja peregrina se caracteriza também pela sua acentuada orientação para o mundo (...).  A Igreja deve ser, tal como no cristianismo primitivo - e como sempre deveria ter sido - alma da cultura, alma de todo o mundo actual.  Deve vencer-se a separação entre Igreja e cultura, entre Igreja e mundo.  A Igreja deve chegar a ser alma de toda a cultura actual, tão convulsionada e mundana; da própria natureza, tão influenciada pela acção do demónio (...).
Que significa o imperativo: “Ide por todo o mundo”?  Significa dinamismo em toda a sua amplitude (...).  Não proclamamos uma fuga do mundo, nem tão pouco, um mundanismo ou uma avidez pelo mundo; não nos contentamos com vencer o mundo, antes queremos que a Igreja penetre no mundo.  Deve impregná-lo até chegar a ser alma do mundo.
  
​18 ABRIL - IGREJA IMPULSIONADA PELO ESPÍRITO SANTO

Se conseguirmos agora abrir-nos à irrupção do divino, do Espírito Santo, aos seus sete dons, então a Igreja poderá novamente empreender uma cruzada vitoriosa pelo mundo: poderá recomeçar a converter-se novamente em alma do mundo. (…) Uma Igreja inteiramente regida pelo Espírito Santo, não se apoia no estado nem procura tanto em leis próprias a sua segurança. Isto não significa que devamos abandonar totalmente o que existe. O que afirmamos é que o centro da Igreja está no Espírito Santo que tudo rege.  Desejamos, portanto, uma Igreja que se entrega sem reservas ao Espírito Santo  (...).

Se conseguirmos agora abrir-nos à irrupção do divino, do Espírito Santo, aos seus sete dons, então a Igreja poderá novamente empreender uma cruzada vitoriosa pelo mundo: poderá recomeçar a converter-se novamente em alma do mundo. (…) Quando o fundamento das três virtudes teologais é aperfeiçoado pelos dons do Espírito Santo, a pessoa adquire uma segurança singular.  A este tipo de segurança chamámos “segurança do pêndulo”.  É aquela segurança que nos vem de cima e não de baixo.  A segurança no coração de Deus, no seu amor.  (…) Uma Igreja inteiramente regida pelo Espírito Santo, não se apoia no estado nem procura tanto em leis próprias a sua segurança. Isto não significa que devamos abandonar totalmente o que existe. O que afirmamos é que o centro da Igreja está no Espírito Santo que tudo rege.  Desejamos, portanto, uma Igreja que se entrega sem reservas ao Espírito Santo  (...).

Igreja deve obrigar-se em todos os âmbitos a um certo “personalismo”.  Também devemos considerar os sacramentos a partir deste ponto de vista.  Mais importante do que interpretar os sacramentos na sua objectividade pura, é estarmos convencidos que nos sacramentos e através deles tocamos a pessoa de Cristo; que através deles chega até nós a acção divina, como uma irrupção de Deus na nossa história.  (….)  Interessa-nos a união pessoal com o Deus pessoal, com a pessoa de Cristo, presente em toda a liturgia.  (…) A relação impessoal deve ser vencida pela relação com o “tu”, na medida em que este é posto em primeiro plano. 

18 MARÇO - IGREJA FAMÍLIA DE DEUS

Uma família é impensável sem um pater -familias.  (…) Hoje só se fala de companheirismo ou fraternidade.  Perante esta concepção, nós sustentamos, de forma sóbria, firme, clara e decidida que não há fraternidade sem paternidade (...). Por outro lado, sustenta-se que a Igreja não pode ser considerada actualmente como uma família pelo facto de os seus membros serem muitos.  Família - afirma-se - só é possível onde o número dos membros é reduzido.  (…)  Não há só famílias pequenas; existe também a grande família, a que é composta por pequenas famílias.  Uma família é impensável sem um pater -familias.  (…) isto é condição para que a Igreja na sua totalidade seja uma família.  Pequenas famílias constituem uma grande família.  (…)

Família de Deus!  Numa família de Deus não existe uma obediência militar, mas uma obediência familiar (…) À sua essência pertence, em primeiro lugar, uma grande dose de corresponsabilidade e, depois, de franqueza. É próprio de uma obediência familiar uma profunda e ampla corresponsabilidade.
(…)  Tal como numa família, não assumo somente responsabilidade pela posição que tenho, nem apenas perante mim mesmo.  Temos de superar o homem-massa.  Não queremos um rebanho.  A família não tem nada a ver com a tropa.  A família é formada por pessoas.  Para mim foi sempre motivo de orgulho educar homens que possuíssem uma originalidade pessoal (...) uma obediência sã, familiar, não suprime a personalidade; ao contrário, cria personalidades.  Personalidades que sabem unir a obrigação, a obediência e a liberdade (...).
Enquanto se encontrava em Roma (devido às sessões conciliares) o bispo de Münster, congregou o seu Cabido acolhendo-me de forma oficial e solene no clero da sua diocese. Em nome de toda a Família de Schoenstatt da diocese de Münster e, em certo sentido, em nome de toda a Família, prometia que iríamos empenhar-nos para que a diocese chegasse a ser, no sentido eclesial, verdadeiramente uma família. Uma família é impensável sem um pater -familias.  (…) Hoje só se fala de companheirismo ou fraternidade.  Perante esta concepção, nós sustentamos, de forma sóbria, firme, clara e decidida que não há fraternidade sem paternidade (...).
Por outro lado, sustenta-se que a Igreja não pode ser considerada actualmente como uma família pelo facto de os seus membros serem muitos.  Família - afirma-se - só é possível onde o número dos membros é reduzido.  (…)  Não há só famílias pequenas; existe também a grande família, a que é composta por pequenas famílias.  Podemos compreender o que isto significa para nós.  Em primeiro lugar significa que a diocese representa uma família que tem à sua cabeça um pater-familias; em segundo lugar, que isto é condição para que a Igreja na sua totalidade seja uma família.  Pequenas famílias constituem uma grande família.  (…) Repito: se não se pressupõe um número considerável de pequenas famílias - estas podem ser famílias de ordem natural ou comunidades cristãs de carácter familiar -, então o carácter familiar da Igreja não está suficientemente assegurado (...). 

18 DE FEVEREIRO -  IGREJA PEREGRINA

Uma Igreja peregrina! Muito do que afirmámos a respeito da Igreja - Povo de Deus - podemos aplicá-lo à expressão - Igreja peregrina (...). Que pretende dizer-se com a expressão “Igreja peregrina”? Quando falamos de peregrinação referimo-nos a uma imagem peculiar da Igreja, que está constantemente em movimento, peregrinando. Encontramos novamente a contraposição entre uma Igreja como se via no passado, completamente instalada, e tal como a vemos hoje, uma Igreja que peregrina. Antes, uma Igreja sedentária; agora, peregrinando, sempre em movimento (...).

Quais são as características da Igreja instalada? (...). Em primeiro lugar, é uma Igreja orientada para a dimensão exterior ou jurídica, que não deseja ser perturbada nem a partir de dentro nem a partir de fora.  Por isso, determina tudo juridicamente.  A Igreja instalada põe a sua segurança na adesão escravizante às determinações jurídicas. 

Em segundo lugar (…) na Igreja instalada, tudo tem que estar firme e assegurado de maneira burguesa.  (…) Segundo esta concepção, qualquer tipo de audácia é sufocada.  Gostaria de destacar isto firmemente, com a maior clareza: numa Igreja instalada, com o tempo, a fé torna-se anémica.  Porquê?  Porque num estilo de vida burguês, e também numa vida religiosa burguesa, a fé perde um traço que lhe é essencial: o risco.  Numa Igreja instalada, não arrisco nada, não me atrevo a renunciar a este ou aquele bem burguês quando a fé e o espírito de Deus me pedem isto ou aquilo.  Não me arrisco a viver o espírito do cristianismo, sinto-me feliz quando as obrigações jurídicas são mantidas a todo o custo.
​
Quando os apoios humanos desaparecem, parece que nos falta o chão: só nos resta deixarmo-nos cair nas mãos de Deus.  (...).Temos que dar o salto da fé: temos que entregar-nos simplesmente, sem reservas, à condução divina (...).

18 DE JANEIRO - UMA IGREJA DINÂMICA

​No futuro, a Igreja quer orientar-se, mais decididamente do que até agora, rumo às “novas margens”(…). Não quer estar constantemente a olhar só para a margem antiga. Não! Quer ambas as coisas: guardando o passado, olhar para o futuro. (…) Prefere ver-se a Igreja reflectida na imagem de um barco (…).
Que grande audácia é preciso ter hoje! Que imensas exigências se nos colocam! Uma confiança magnânime em que o barco não será vítima da tormenta; uma gigantesca confiança em que este barco será capaz de cumprir a sua tarefa. (…) Ela mesma quer atracar a todos os continentes e a todos os lugares para procurar todos os que são chamados por Deus e querem ter uma morada permanente neste barco.

Novamente (se coloca) a pergunta: como se descreve a Igreja a si mesma na constituição Lumen Gentium? A Igreja quer ser vista no futuro em toda a amplitude do seu poderoso dinamismo. No futuro, a Igreja quer orientar-se, mais decididamente do que até agora, rumo às “novas margens”, usando uma expressão que é comum entre nós. Não quer estar constantemente a olhar só para a margem antiga. Não! Quer ambas as coisas: guardando o passado, olhar para o futuro.

Olhando o passado reafirmam-se os fundamentos profundos da Igreja e a sua missão essencial para todos os tempos, tal como foram vistos desde o princípio, tal como lhe foram dados pelo Espírito Santo. Estes fundamentos mantêm-se inabaláveis. Mas, ao mesmo tempo, dá-se-lhe um impulso que, conscientemente, a leva a considerar os grandes acontecimentos e transformações do tempo; e, deste modo, orienta-se a Igreja rumo às mais novas praias. A consequência de tudo isto é - poderíamos talvez dizê-lo assim - uma espécie de revolução, um violento abalo. Para trás fica uma concepção exageradamente tradicionalista e caminha-se rumo a uma concepção renovadora. (…) A Igreja esteve e ainda hoje continua a estar - assim se afirma frequentemente - quase como um bloco que se move isolado no meio do mundo. E este mundo, em vez de se esforçar por alcançar essa rocha na sua peregrinação, cada vez dela se distancia mais e mais. Por isso procuramos um maior dinamismo. Por isso nos desligamos de um conservadorismo rígido.

Via-se então a Igreja como uma rocha no meio da turbulência do tempo; e aquele que quisesse receber a salvação de Deus, devia encontrar o seu caminho até essa rocha.  Daí que existisse um certo isolamento da Igreja no meio das perturbações do tempo moderno. 

Prefere ver-se a Igreja reflectida na imagem de um barco; aquele barco que era sacudido de um lado para o outro no mar da Galileia. Um barco onde se encontra o Senhor, ainda que Ele pareça estar novamente adormecido. Um barco que não teme o ímpeto das ondas e que navega corajosamente no mar da conturbada vida actual. Uma vez mais: uma concepção dinâmica da Igreja que expressa o forte anseio de que todo o mundo seja tocado por ela.

Claro que nos apercebemos dos perigos que esta concepção envolve. Devemos esperar que muitas circunstâncias e muitas coisas nos causarão problemas.

Que grande audácia é preciso ter hoje! Que imensas exigências se nos colocam! Uma confiança magnânime em que o barco não será vítima da tormenta; uma gigantesca confiança em que este barco será capaz de cumprir a sua tarefa. Evidentemente, ele terá a incumbência de recolher, à direita e à esquerda, os náufragos que seja possível salvar. Não serão eles a procurar e alcançar, com grande esforço, o caminho para a rocha. Não; agora será a própria Igreja quem deve procurar os que cambaleiam e vacilam. No meio da tempestade, ela mesma quer atracar a todos os continentes e a todos os lugares para procurar todos os que são chamados por Deus e querem ter uma morada permanente neste barco.

18 DE DEZEMBRO - AMOR À IGREJA

O que queremos privilegiar no início desta nova etapa? Ou, dizendo melhor: o que pretendemos realizar nesta próxima etapa? O meu mais profundo desejo seria colocar no portal dos próximos anos e séculos aquela frase que oportunamente escrevi ao Santo Ofício: “Dilexit Ecclesiam!”. Desejaria que essa expressão se inscrevesse, algum dia, no meu túmulo; gostaria de vê-la ali gravada para todos os tempos: “Dilexit Ecclesiam”: “Amou a Igreja”, essa Igreja que cravou a Família de Schoenstatt na cruz - Dilexit Ecclesiam. Como é esse amor à Igreja?

Como Família que foi despregada da cruz, gostaríamos no futuro, de esforçar-nos, por todos os meios ao nosso alcance, por colaborar com o Santo Padre na realização da missão post-conciliar da Igreja. Deste modo, a expressão “Dilexit Ecclesiam” toma um significado vincado: Schoenstatt dilexit Ecclesiam. O amor à Igreja leva-nos a apoiá-la na sua missão post-conciliar em todos os âmbitos e da forma mais perfeita possível.

Em que consiste esta missão? (...) Como se caracteriza a si mesma a Igreja no Concílio?
Em primeiro lugar, talvez fosse conveniente perguntar: pode existir uma mudança na compreensão que a Igreja tem de si mesma? Se respondemos que efectivamente essa mudança ocorre, pode suscitar-se logo uma segunda pergunta: a Igreja não terá sido vítima das modernas teorias evolucionistas? Porque não mantém com firmeza o que afirmou no passado? Pode realmente dar-se uma mudança? Seria melhor dizer que é possível uma mudança de “acentuações”.

É extraordinariamente positivo que se tenham reunido em Concílio os representantes da Igreja, os cardeais e os bispos de todo o mundo. Tiveram assim a oportunidade de colaborar nesta auto-definição da nova imagem da Igreja e de dar contribuições essenciais à sua configuração. Para lá de todas as reflexões, em última análise, reinou a convicção de que a Igreja é regida pelo Espírito Santo, particularmente desde que João XXIII destacou amplamente esse facto, pondo-o em primeiro plano. E como se fez notar o efeito da presença do Espírito Santo no âmbito eclesial!
​Se houve uma transformação na auto- compreensão e na consciência da Igreja, ela não é um facto fortuito: é obra do Espírito Santo.


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Consignação de 0,5% do IRS para a Associação Schoenstatt de Lisboa (ASL)

24/4/2019

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Colabore com a ASL
e estará a apoiar o Movimento Apostólico de Schoenstatt e o Santuário na Diocese de Lisboa.
Para o efeito,
basta colocar na declaração de IRS (modelo 3, quadro 11) o número fiscal da ASL, 508 965 616,
seleccionado a opção "Instituições Religiosas".


A consignação constitui uma fonte importante de receitas para a Associação.
Não tem qualquer custo para si.


Obrigado pela sua generosidade.
Em nome do Movimento, 
P. José Melo

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Unção dos Doentes  |  Santuário de Lisboa  | 28 de Abril de 2019

23/4/2019

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​No II Domingo de Páscoa,
Domingo da Divina Misericórdia,
a Campanha da Mãe Peregrina dos doentes
e a Pastoral do Santuário de Schoenstatt
realizam a celebração comunitária do sacramento da UNÇÃO DOS DOENTES.

​
28 de Abrl de 2019 às 11h,
seguido de Missa das 12h



Porquê receber o sacramento da Unção dos doentes?
Escutemos São Tiago na sua Epístola:
Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tg 5, 14-15)
 Recebe-se uma força especial e um conforto para viver, e, se for essa a vontade de Deus, uma melhoria do estado de saúde. Mesmo quando não há melhoria do estado de saúde, este sacramento permite experimentar a paz e a coragem para suportar os sofrimentos da doença e da idade avançada com uma graça de força, de perdão e de purificação.

Quem pode receber este sacramento?
  • Os fiéis gravemente doentes, quer em razão da própria enfermidade, quer pela idade avançada.
  • Quem vai ser submetido a operação cirúrgica grave.
  • Pessoas idosas cujas forças já estejam muito debilitadas, embora não sofram doença grave.
 
Como preparar-se para receber este sacramento?
  • Para receber qualquer sacramento o cristão deve estar em estado de graça, sem consciência de culpa grave.
  • Os que tiverem oportunidade, recebam o sacramento da Reconciliação (confissão) no próprio dia ou nos dias prévios à Unção.
  • Deve rezar e pedir a Deus que o ajude a conformar-se com a Sua vontade Santa.
  • Deve contemplar Cristo crucificado e pedir-lhe a graça de se identificar com a sua paixão gloriosa e de contribuir assim para o crescimento espiritual da Igreja.
  • Não deve receber este sacramento esperando uma cura milagrosa. O fruto principal do sacramento é a graça da pacificação e do alívio espiritual e corporal das dores. Se for a vontade de Deus e se contribuir para o bem da Igreja, o doente experimentará também as melhorias significativas.
 
Os frutos do sacramento são:
  • A união do doente ao sofrimento e à Paixão de Jesus para o seu bem e para o bem de toda a Igreja.
  • O conforto, a paz e a coragem para suportar os sofrimentos da idade avançada e da doença.
  • O perdão dos pecados, quando a doença já não permite a confissão sacramental.
  • As melhoras da saúde, se for essa a vontade de Deus e se no plano salvífico de Deus, contribuir para o seu crescimento espiritual.
  • A preparação para a morte, passagem à vida eterna.
 
Tome nota !! 
Para uma melhor preparação da celebração, quem quiser receber a Unção dos doentes, deve inscrever-se previamente, no acolhimento ou pelo telefone 213 015 074
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Arraial da Família 2019 - 29 Jun | Voluntários precisam-se!

17/4/2019

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arraiallisboa.schoenstatt.pt
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Semana Santa no Santuário de Lisboa

16/4/2019

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“A Arte de Ajudar”, do Pe Alexandre Awi Melllo  |  Santuário de Lisboa

16/4/2019

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​O Pe. Alexandre Awi Mello, Secretário do Dicastério romano para os Leigos, a Família e a Vida, apresentou o seu livro no nosso Santuário em Lisboa no passado dia 29 de Março, perante uma plateia de dezenas de pessoas.
 
Podemos sublinhar alguns temas desta conferência, correndo o risco de a reduzirmos a uma expressão mínima, apenas ultrapassada pela leitura e análise pessoal da obra, que vivamente recomendamos.
- Há que centrar a relação de ajuda no Outro, primeiro, o “problema” fica em segundo lugar.
- A relação de ajuda é tão mais eficiente quanto maior confiança o Outro ganha para saber ajudar-se a si mesmo, clarificando a sua realidade e escolhendo os recursos pessoais.
- As atitudes de quem ajuda, mais do que o conteúdo da conversa, determinam o bom resultado da ajuda no outro. Concretizando: amor, respeito, autenticidade de sentimentos, aceitação calorosa e valorização do outro.
- Fundamentais são a arte de abrir e a arte de escutar – fazer o contacto vital entre quem ajuda e quem é ajudado – e a condução lúcida da conversa de ajuda.
- A auto-exploração por quem é ajudado permite-lhe a autonomia necessária para o desejado discernimento da Vontade de Deus na sua vida. Abre-se espaço no seu coração para a Graça entrar!
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​O Pe. Alexandre terminou a sua alocução chamando a atenção para que são precisos leigos nas Paróquias, capacitados para prestarem um serviço de acolhimento pessoal (ou counselling), disponibilizando-se para um valioso e insubstituível serviço de escuta e de acompanhamento.

 
O livro “A Arte de Ajudar – Atitudes fundamentais no acompanhamento espiritual” é um estudo sobre a sabedoria de um grande mestre do acompanhamento pessoal – o Pe. José Kentenich, confirmando-a à luz da experiência psicoterapêutica do psicólogo humanista, Carl Rogers.  Destina-se a quem acompanha pessoas espiritualmente, mas não só. Todos os profissionais de educação, de ajuda ou de acompanhamento terapêutico beneficiam com esta leitura, bem como os Pais.
 
O livro encontra-se à venda no Acolhimento do Santuário. 
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Celebrando a Semana Santa

13/4/2019

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A Semana Santa é o tempo mais importante do ano litúrgico dos cristãos, porque acompanhamos o mistério da nossa redenção, a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Com fé, celebramos o acontecimento mais marcante da humanidade.
Estamos todos convidados a participar nas celebrações do tríduo, seja aqui no santuário, ou onde estivermos.

No Domingo de Ramos acompanhamos a entrada de Jesus em Jerusalém e lemos no evangelho a paixão e morte de Jesus. No domingo seguinte já será a ressurreição e ao longo da semana, vivemos esse caminho passo a passo:

Na quinta-feira de manhã há missa crismal na Sé, onde são abençoados os óleos para os sacramentos do batismo, crisma e unção dos doentes. Ao fim da tarde, é a missa da última ceia, com o lava pés, é o dia da instituição da Eucaristia.

Na sexta-feira, dia de jejum, celebramos a paixão e morte de Jesus às 15h, que é a hora da morte de Jesus.

Ao fim da tarde (em alguns lugares, à noite), realiza-se a via sacra que faz memória dos acontecimentos celebrados na liturgia das 15h.
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​O sábado é o dia do silêncio de Deus e deveria ser também para nós, dia de recolhimento, na esperança da ressurreição. À noite, celebramos a grande vigília pascal com os símbolos fortes da luz, da água, da palavra e da Eucaristia.

E entramos assim no domingo que permanecerá para nós como o primeiro dia de cada semana, o primeiro dia da nova criação realizada por Jesus.

Celebremos esta semana santa com fé e com os mesmos sentimentos de Maria a acompanhar Jesus.
​Que aconteça Páscoa em cada um de nós e nas nossas famílias.


A equipa da Pastoral Santuário de Schoenstatt – Lisboa
“Santuário Cenáculo da Família do Pai”
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Peregrinação da Família 2019 - Encontro de todos em Fátima no dia 5 de Maio

10/4/2019

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Com toda a Alegria e em espírito de Aliança com Nossa Senhora, convidamos todos os que gostarem de se juntar aos peregrinos a pé, em Fátima, no dia 5 de Maio.

Preparámos um programa específico para este último dia, a partir das 10h da manhã, com a temática da Peregrinação e com actividades para as crianças. Altura para se integrarem no espírito da Peregrinação!

Depois de almoço, juntamos-nos ao Peregrinos a pé para chegarmos juntos a Fátima e celebrar
 Missa de Encerramento
​
Esteja connosco!
É importante que as inscrições para este dia 5 de Maio sejam feitas previamente e até dia 26 de Abril, no acolhimento do Santuário de Lisboa, ou pelo telefone 213 015 074.
A boa organização facilita o bom desenrolar deste último dia da Peregrinação da Família. 

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Peregrinação a Fátima - 1 de Maio

18/4/2018

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Para quem não vai a pé, na peregrinação da Família 2018,
oferecemos um programa de 1 dia, em Fátima, no dia da chegada da peregrinação. 
Da parte da manhã, há um encontro com a temática e dinâmicas da peregrinação e atividades para as crianças. 
Da parte da tarde, juntamos-nos aos peregrinos para a chegada à Capelinha e missa final.

Estamos todos convidados! 
Inscrevam-se no acolhimento do Santuário para facilitar a organização, até dia 22 de Abril. 
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