No domingo 17 de março propomos-lhe uma atividade para fazer em família: escolher ou comprar roupinhas de bebé com os filhos, netos ou sobrinhos e depois doá-los antes e depois da missa do meio-dia no Santuário. Em família, esta atividade ajuda a despertar o sentido da necessidade do outro e da solidariedade com que podemos agir.
Em Março a recolha de bens reverte a favor do Apoio à Vida. É uma forma muito simples de dar força a tantas Mães que, apesar das grandes dificuldades, optam por ter os seus BEBÉS, e encontram no Apoio à Vida a ajuda que precisam. Mais informações: cruzarcaminhos@convergencia.pt Muito obrigado! TERÇO JUBILAR
1º Mistério - Porta da Fé - O Batismo de Jesus no rio Jordão O Batismo é chamado a porta da fé, que nos dá acesso à casa de Deus Pai. Quando Jesus foi batizado no Jordão as portas do céu abriram-se e Deus Pai falou: Este é o Meu Filho muito amado… Contemplar o batismo do Senhor é recordar o nosso próprio batismo, é lembrar que a nossa porta da fé está sempre escancarada para nos levar até ao nosso Pai. Pela Aliança de Amor, Nossa Senhora leva-nos ao Seu Filho e por Ele a Deus Pai. Recitação do Terço: Pai Nosso, Ave Maria Música - Vem Espírito 2º Mistério - Porta do Amor - A revelação de Jesus nas bodas de Canãa Este foi o primeiro milagre de Jesus, a porta que se abriu para a sua vida pública. É uma porta que se abre para a família, para a comunidade, para a comunhão. Uma vez mais constatamos que a porta do coração só se consegue abrir por dentro. Não podemos forçar… tal como Maria bateu à porta do coração do Seu Filho, mas não forçou… Jesus abriu-lhe o coração e o milagre aconteceu. Contemplar a porta das bodas de Canãa é recordar que a porta do nosso coração deve estar sempre aberta aos outros, à comunhão, ao serviço e ao amor. O capital de graças que entregamos no Santuário é também o fruto da Aliança de Amor e da nossa entrega uns pelos outros. “Tudo o que levo e suporto, o que digo e o que arrisco, o que penso, o que amo, os méritos que obtenho, o que dirijo e conquisto, o que me traz sofrimento e alegria: o que sou e o que tenho Te ofereço para a fonte santa de graças, que do Santuário brota cristalina…”Pe. Kentenich Agradecemos de um modo especial a entrega corajosa da geração fundadora. Fiéis ao pedido de Nossa Senhora “mostrai primeiro que me amais…”, bateram à porta do Seu coração e Ela abriu o Seu coração vindo habitar no Seu Santuário que estes jovens conquistaram tijolo a tijolo com o seu capital de graças. Recitação do Terço: Pai Nosso, Ave Maria Música - Deus é Amor 3º Mistério - Porta do Perdão- Anúncio do reino de Deus com o convite à conversão Jesus pregava: arrependei-vos e acreditai no Evangelho. O arrependimento ou a conversão é a porta que nos faz entrar no projeto de Deus. Entramos no Evangelho pela porta do perdão, ou melhor, o Evangelho entra em nós pela porta da conversão. Sempre que ouvimos o convite de Jesus à mudança de vida, estamos a ouvi-Lo bater à nossa porta. Eis que estou à porta e bato. Quem ouvir e abrir, ficará comigo e Eu com Ele. Recitação do Terço: Pai Nosso, Ave Maria Música – Mostra-me Senhor teus caminhos 4º Mistério - Porta da oração - Transfiguração do Senhor Jesus convidou os seus amigos a subir ao monte para rezar e durante a oração Ele transfigurou-se diante deles. A oração é de facto a porta de acesso mais direto para Deus. Basta deixar-se elevar e deixar envolver-se pelo ambiente e pela presença divina. A experiência será idêntica à dos discípulos no Tabor: que bom estarmos aqui! Entremos pela porta da oração e ver-nos-emos transfigurados à imagem de Cristo. Na ata de fundação o Pe. Kentenich pede aos congregados “a magnanimidade e uma intensa vida de oração”. Aqui junto à Torre de Belém podemos olhar o rio a desaguar no oceano e recordar como os monges vinham rezar pelas embarcações que partiam na esperança de levarem a Fé de Cristo além-mar, por isso o Pe. Kentenich chamou a este local porta da Europa. Pedimos que a nossa Família Portuguesa de Schoenstatt, alicerçada numa intensa vida de oração e no compromisso de missão apostólica, seja porta aberta para todos no anúncio da Aliança de Amor. Recitação do Terço: Pai Nosso, Ave Maria Música - Maria da Aliança 5º Mistério - Porta da eternidade. A instituição da Eucaristia Quem comer deste pão e beber deste vinho, viverá para sempre… Tomai e comei, isto é o Meu corpo… Este é o Meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança. A Eucaristia é a porta para a vida eterna. O Santíssimo sacramento é entrada para a eternidade. É preciso abrir as nossas mãos, abrir a porta do nosso coração para receber em comunhão a Divina Eucaristia e veremos que afinal é a eucaristia que nos abre as portas para o coração de Deus, para a vida eterna. Ao aproximarmo-nos do Santuário recordamos as palavras do nosso Fundador: “Nestes momentos chega-nos como que uma brisa da pátria. Parece-nos como se anjos estivessem entre nós e nos dissessem: “Descalça-te porque o lugar que pisas é terra santa” (EX3,5). E será cada vez mais santa porque a Mãe de Deus escolheu para Si este lugarzinho; terra santa porque desde aqui, com o andar dos anos, das décadas e dos séculos, se formarão, desenvolverão e darão fruto homens santos, homens de vida justa.” Pe. Kentenich Agradecemos todos os que à sombra do Santuário têm sido para nós transparentes de Deus e nos têm ajudado a crescer na fidelidade à Aliança de Amor. Recitação do Terço: Pai Nosso, Ave Maria Música - Senhor faz que olhem para mim, só te vejam a Ti Em frente à Porta Santa do Santuário: Rezamos pedindo pela canonização do Pe. Kentenich. – Ave Maria Rezamos pelo Papa Francisco e por toda a santa Igreja – Ave Maria Rezamos pela abertura do nosso coração às Graças do Acolhimento, Transformação Interior e Envio Apostólico que a Mãe e Rainha Três Vezes Admirável quer derramar sobre cada um de nós. – Ave Maria. As Peregrinações Jubilares realizam-se nos sábados 9 de março, 4 de maio e 15 de junho, início às 10h30, Mosteiro dos Jerónimos - Belém - Santuário. Lema Jubilar
Ao celebrarmos o Jubileu dos 50 anos do Santuário de Lisboa, queremos conhecer e celebrar a nossa história como Família, em torno a este Santuário. É desde o Santuário que Maria distribui as suas graças, e nos conduz ao seu filho e Jesus, dos quais somos portadores na Aliança de Amor. Fiéis à origem, assumimos o Ideal do Santuário e movidos pelo Espírito Santo, renovamos o nosso compromisso de construirmos uma família que aspira à santidade no meio do mundo. Oração Jubilar Querida Mãe e Rainha Vitoriosa Três Vezes Admirável de Schoenstatt, Junto a ti, neste Santuário, celebramos a nossa história de Aliança de Amor, na alegria de sermos Família unida no Pai. Aceita a nossa gratidão, o nosso louvor e Capital de Graças, mas também as nossas preces para o futuro: fidelidade, espírito de família e consciência de missão. Que o ideal do Santuário continue a brilhar em nós, e que o Espírito Santo nos conduza e utilize, como seus instrumentos, para servir a Igreja e o Mundo. Vincula-nos a ti e atrai corações jovens que connosco cumpram a missão que tu aqui nos confiaste. Neste ano jubilar, renovamos o compromisso: Fiéis à origem, Cenáculo da Família do Pai. Amen! A concessão de indulgências no Santuário de Schoenstatt, durante o ano jubilar, para além de ser um gesto de reconhecimento e afeto por parte do Santo Padre, é um estímulo a vivermos ainda mais conscientemente a espiritualidade de Aliança, a colaborar com generosidade ao capital de graças e a aspirar à santidade da vida diária.
No Santuário de Schoenstatt, Nossa Senhora convida-nos a selar com ela uma Aliança de Amor, para formar em cada um de nós o “santo da vida diária”, aquele cristão que vive a união entre fé e a sua vida quotidiana. Pelos méritos da nossa santificação, estamos a contribuir para a fecundidade do tesouro de graças do Santuário e a colaborar na santificação dos membros do Corpo místico de Cristo, em solidariedade uns com os outros. Estou tão intimamente ligado aos meus, que nos sentimos sempre uma unidade: eu vivo e sustento-me da sua santidade e com alegria estou disposto a morrer por eles.(RC 470) Estou tão íntima e fielmente unido a eles que dentro de mim uma voz me diz sempre: O teu ser e a tua vida refletem-se neles, determinam o seu infortúnio ou aumentam a sua felicidade. (RC 471) Se no ser e na vida nos assemelharmos a Cristo, podemos estender as mãos uns aos outros: a santidade de um favorece a todos os outros através do sangue do Senhor. (RC 489) Esta santificação faz parte do apostolado e ajuda a inflamar o zelo apostólico. É um vinculo potente, indestrutível, que nos mantém unidos através de cidades e campos. (RC 492) Tal como expressa o lema da Aliança – nada sem Ti, nada sem nós – todo o cristão pode colaborar na redenção, na obra de purificação e santificação própria ou dos membros do corpo místico. Isto, sempre como participação e em união com a obra salvífica realizada por Jesus. No espírito do capital de graças, valorizamos a oferta dos nossos méritos, e das indulgências, em favor dos defuntos, acentuando a solidariedade fraterna. Somos ainda convidados a peregrinar ao santuário mais vezes e com mais espírito de fé para a verdadeira conversão e santificação porque o santuário é o lugar privilegiado para a celebração do jubileu e também para receber as indulgências. Nesse sentido, também podemos beber mais abundantemente das graças próprias do Santuário de Schoenstatt, que são uma permanente ajuda na nossa peregrinação diária, rumo ao céu: o acolhimento no coração de Deus, a transformação interior e o envio apostólico. A celebração do jubileu traz também consigo as graças próprias do jubileu, o presente das indulgências plenárias: a conversão e o perdão, a fé e a santificação, a renovação e o compromisso. É um tempo da abundância dos dons de Deus que nos oferece a salvação e a possibilidade de começar de novo.
A indulgência plenária é uma graça de Deus, um dom, uma expressão da sua misericórdia. Deus estende a mão para levantar um homem caído e restaurá-lo. A Igreja, através da indulgência, ajuda-nos a tocar o coração misericordioso de Deus. É um mistério. Não temos o direito de receber a indulgência, mas podemos recebê-la com um coração simples e aceitar o dom para beneficiar dele. Esta receção só é possível com humildade e fé. A indulgência purifica-nos, limpa-nos, devolve-nos a inocência perdida. Permite iniciar um processo de conversão no coração. Voltamos o nosso olhar para o Senhor, para o Bom Pastor, para Maria que nos espera de braços abertos. O pecado afasta-nos de Deus, faz-nos sentir indignos, impede o coração de se abrir à graça. O perdão devolve-nos a vida que tínhamos perdido. A indulgência é uma graça que nos permite iniciar um novo caminho. A confissão purifica-nos dos nossos pecados, a indulgência permite que se derrame sobre nós a graça de Deus que nos purifica, que faz de nós homens novos. Deus perdoa-nos sempre infinitamente, espera-nos sempre, abraça-nos sempre e ama-nos incondicionalmente, a sua misericórdia transborda-nos e podemos recomeçar. Neste ano jubilar, queremos abrir os nossos corações para que o seu perdão e o seu amor possam ser derramados nos nossos corações de uma forma especial. Há dois aspetos especiais: o primeiro é o facto de ser um dom da Igreja. O segundo é o facto de estar ligado ao nosso lar, ao nosso santuário. A graça do perdão está ligada ao santuário mais do que nunca. A sua infinita misericórdia está ligada ao facto de peregrinarmos à nossa fonte de vida. Maria é, mais do que nunca, o caminho mais direto para Cristo, para Deus Pai. Ao mesmo tempo, ela é o caminho de Deus para nós. Nós, que amamos o Santuário e o consideramos um lugar de graças especiais, recebemos este ano o presente de que o perdão que nos é dado nas indulgências está unido a um momento de estar ali com Maria. É um dom que queremos abrir a toda a Igreja, a todos os que vêm ao nosso santuário. Os lugares de graças são lugares santos. O nossos Santuários de Schoenstatt são lugares santos, lugares de graças. Maria um dia fixou ali a sua morada para sempre e dali derrama as suas graças. Neste ano jubilar, esta fenda que une Deus aos homens abre-se ainda mais. É por isso que podemos receber a graça da indulgência todos os dias, se quisermos, durante este Ano Jubilar, como decretou o Papa Francisco: “A PENITENCIARIA APOSTÓLICA, com o objetivo de aumentar a devoção dos fiéis e a salvação das almas, em virtude das faculdades atribuídas de modo muito especial pelo Santo Padre, em Cristo Nosso Senhor, pela Divina Providência, o Papa Francisco, em resposta ao pedido recentemente dirigido pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Manuel Clemente, Cardeal da Santa Igreja Romana, Arcebispo Metropolita e Patriarca de Lisboa, juntamente com o Movimento de Schoenstatt, da mesma cidade Patriarcal, no cinquentenário do Santuário da Bem-Aventurada Virgem Maria Três Vezes Admirável de Schoenstatt, dos celestes tesouros da Igreja benignamente concede a Indulgência Plenária.” (Decreto Schoenstatt: Prot. N. 02549/2023-1000/23/I). É uma brecha na terra por onde se derrama a graça de Deus. Vamos ao santuário, descansamos em Maria e deixamo-nos tocar pela graça do lugar santo. Basta um momento de oração, um encontro pessoal com Maria. As condições que a Igreja pede são os passos que permitem ao coração abrir-se ao dom de Deus: 1. A indulgência abre um caminho de conversão na alma. Antes de mais, é-nos pedido que nos confessemos. Trata-se de se confessar com um bom exame de consciência prévio, olhando no fundo do coração e expondo humildemente as nossas faltas. A confissão liberta-nos. Recebemos o perdão no ato de nos abaixarmos. Ajoelhados, humildes, entregamos tudo, abrimos o nosso coração, mostramos a nossa fraqueza, mostramos a nossa fragilidade e recebemos como graça o perdão dos nossos pecados. Este é o primeiro ato no caminho da conversão. Sem a confissão não é possível convertermo-nos. A confissão tem um prazo, para que não nos esqueçamos de dar este passo. Podemos confessar-nos nos quinze dias seguintes à visita ao santuário ou nos quinze dias anteriores. Ao estabelecer este prazo, a Igreja garante que, depois de visitarmos um lugar santo, neste caso o nosso santuário, não nos esqueçamos de nos confessar. Portanto, não se trata de nos confessarmos todos os dias em que vamos ao santuário, pois não é esse o sentido da confissão. Trata-se de algo mais profundo. Este ano de graça é um ano importante para aprendermos a confessar-nos bem, preparando o que vamos dizer, indo mais fundo no nosso mundo interior. Por vezes, dizemos todas as coisas boas que fazemos e só mais tarde, e de ânimo leve, mencionamos alguns defeitos. É necessário olhar para a nossa vida à luz do nosso ideal pessoal, do nosso ideal de vida, e reconhecer que somos fracos e pequenos. 2. O segundo passo que a Igreja nos pede é a participação numa Eucaristia. Depois de termos confessado as nossas faltas e de termos recebido a graça do perdão, participamos na Eucaristia. Para receber a indulgência, basta ir à missa nesse mesmo dia. Aí experimentamos o amor de Deus. Recebemos o seu Corpo e Sangue e tornamo- nos parte da sua vida. Cristo vem a nós para que nós venhamos sempre a Ele. Deste modo, a Eucaristia é a plenitude do amor na nossa vida. 3. O terceiro passo é a oração pelo Papa e pelas suas intenções. O pecado quebra-nos por dentro, separa-nos de nós próprios e de Deus. Mas também nos separa da Igreja. Por isso, depois de termos restaurado a nossa relação com Deus e conosco próprios através da confissão e da Eucaristia, juntamo-nos agora à Igreja na oração pelo Santo Padre. Sentimo-nos parte da Igreja. Não estamos sozinhos no caminho. Precisamos uns dos outros. O bem que eu faço é um bem para os outros, uma graça. O mal que eu faço é a ausência do bem, da graça. Caminhamos em comunhão com os nossos irmãos. Aqueles de nós que comeram o mesmo pão e beberam o mesmo vinho fazem parte do mesmo Deus, da mesma Igreja. Rezamos pela Igreja, pelo Papa que a representa e pelas suas intenções. Podemos fazê-lo rezando um Pai-Nosso, uma Ave Maria e um Credo. Esta é a maneira mais simples de nos unirmos a toda a Igreja. A comunhão e a oração pelas intenções do Papa devem ser feitas no mesmo dia. A indulgência pode ser aplicada para os defuntos, mas não para os vivos. As almas das pessoas que amamos podem estar no purgatório, não sabemos. Para elas podemos oferecer indulgências. Em cada Eucaristia, o sacerdote oferece uma missa por um ou mais defuntos de cada dia. Rezamos para que Deus os acolha no seu Reino, perdoe os seus pecados, lhes dê o seu amor e para que descansem em paz ao seu lado para sempre. É por isso que a nossa oração pelos defuntos é fundamental e não a podemos esquecer. Eles precisam do nosso sim e da nossa devoção. Precisam da nossa fidelidade na oração e do nosso amor. É por isso que podemos oferecer indulgências pelos defuntos que nos são próximos e que precisam da nossa colaboração. A indulgência também pode ser concedida a quem está doente e não pode vir ao santuário por causa da sua doença: “Podem também obter a indulgência plenária os idosos, os doentes e todos aqueles que, por motivo grave, não podem sair de casa, desde que se abstenham de todo o pecado e tenham a intenção de cumprir, assim que possível, as três condições habituais, se se tiverem unido espiritualmente às celebrações jubilares e se se oferecerem a Deus misericordioso com as suas orações e dores ou com os sacrifícios da própria vida.” (Decreto Schoenstatt: Prot. N. 02549/2023-1000/23/I). Os doentes oferecem muito com o seu sofrimento. Recebem a graça da indulgência a partir de suas casas. Que este tempo de graça seja um tempo muito abençoado para todos aqueles que, na sua doença, se unem de uma forma muito concreta à cruz de Cristo. Ao mesmo tempo, que este ano seja para cada um de nós um ano de perdão. Carregamos muitas coisas no nosso coração. Feridas, rancores, ofensas não perdoadas. Um ano de indulgências é um ano de perdão, de reconciliação. O abraço misericordioso de Deus, que é sempre imenso, este ano quer ser concretizado num lugar concreto, no Santuário. Por isso, pedimos que as indulgências que recebemos possam mudar os nossos corações. Pedimos que a conversão chegue às nossas vidas. A Igreja pede-nos que este perdão se torne um dom para os outros. Não queremos ficar com ele para nós. Este dom da indulgência que recebemos como presente, queremos pedir a Deus que nos ajude a aprender a olhar para além de nós próprios, do nosso egoísmo e dos nossos interesses. Queremos sentir-nos como uma família com toda a Igreja. A indulgência ajuda-nos a sentirmo-nos unidos e responsáveis uns pelos outros, uma família que caminha para o céu misteriosamente unida. É bom pensar que, este ano, o nosso santuário será, de modo especial, um lugar de perdão, um lugar de misericórdia. O Jubileu representou sempre na vida da Igreja um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, a cinquentenária e por fim fixada de vinte e cinco em vinte e cinco anos –, o fiel e santo povo de Deus viveu esta celebração como um dom especial de graça, caraterizado pelo perdão dos pecados e, em particular, pela indulgência, expressão plena da misericórdia de Deus.
O jubileu do Santuário de Schoenstatt em Lisboa, a 15 de setembro de 2024, comemora o 50º aniversário do Santuário como um ano especial de graças e de perdão. O Papa Francisco concedeu-nos as indulgências plenárias para todo o ano jubilar, de 15 de setembro de 2023 a 15 de setembro de 2024 (Prot. N. 02549/2023-1000/23/I). O Santuário de Schoenstatt é um lugar sagrado na cidade de Lisboa onde Maria Santíssima estabeleceu a sua morada e começou a distribuir as suas graças. Por isso, neste ano jubilar, somos convidados a peregrinar ao Santuário para agradecer a Maria pela sua proteção maternal durante estes 50 anos de existência do Santuário e para obter uma indulgência plenária deste tesouro de graças que a Igreja abriu a todos os peregrinos. O que é a indulgência plenária? O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados” (n. 1498). A indulgência plenária cancela todas as penas temporais que a alma teria de cumprir no purgatório para chegar à santificação perfeita. A indulgência parcial cancela parte dessas penas. O pecado tem duas consequências, a culpa e a pena. A culpa é perdoada na confissão; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador, na Igreja e nos outros, e que precisa ser reparada, é eliminada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial. Quem pode obter a indulgência plenária?
Como obter a indulgência plenária?
Esclarecimentos:
Quando se pode obter a indulgência plenária? De 15 de setembro de 2023 a 15 de setembro de 2024.
Como Povo de Deus, Família de Schoenstatt de Portugal, aliados da Nossa Senhora e peregrinos do seu Santuário, somos convidados a fazer um caminho jubilar em que possamos agradecer o dom do Santuário e as graças que Maria derrama desta fonte. Somos também convidados a abrir os nossos corações ao amor misericordioso de Deus que nos é dado nas indulgências, para que juntos possamos fazer um caminho de perdão e conversão. Neste ano jubilar queremos viver o ideal deste Santuário, Cenáculo da Família do Pai, de forma clara e fiel à origem: Fieis à origem, Cenáculo da Família do Pai! Cara Família de Lisboa, Família Nacional e Peregrinos do Santuário!
O Jubileu do Santuário de Schoenstatt em Lisboa, a 15 Setembro 2024, comemora o 50º aniversário do Santuário como um ano especial de graças e de perdão. O Papa Francisco concedeu-nos a Indulgência Plenária para todo o ano jubilar até 15 Setembro de 2024. Com grande alegria por esta graça concedida convidamos toda a Família e quem se quiser juntar a fazer uma peregrinação jubilar com o objetivo de receber a Indulgência Plenária. O percurso começará no Portal Sul do Mosteiro do Jerónimos, percorrerá alguns lugares em Belém, seguindo os passos do Padre Kentenich aquando da sua visita a Lisboa, e terminará no Santuário de Schoenstatt, junto à Porta Santa. Esta primeira peregrinação realiza-se no sábado dia 9 de Março (datas seguintes: 4 Maio e 15 de Junho), com início às 10.30h no Portal Sul dos Jerónimos, será a pé e com duração prevista de 1.30h-2.00h. Seremos acolhidos por um sacerdote e por um membro da Comissão Jubilar; será fornecido um guião para a recitação e meditação do Terço. Muito importante para que possamos receber a indulgência plenária: teremos que estar em estado de graça mediante confissão sacramental. O Padre que nos acompanha estará disponível para Confissões - antes, durante e após o percurso. Tragam família e amigos, não é preciso inscrição! Encontramo-nos lá! É com alegria que comunicamos que se encontram abertas as inscrições para a 22.ª Peregrinação da Família! A peregrinação realiza-se nos dias 25, 26 e 27 de abril, passando pelos já habituais locais que tanto nos têm inspirado e tão bons momentos nos têm proporcionado.
As inscrições estão abertas até ao dia *27 de março* e devem ser feitas através do site www.peregrinacaodafamilia.org O número de inscrições é limitado, pelo que aconselhamos a que se inscrevam o quanto antes. Contamos com todos! A Equipa da Peregrinação |
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Março 2024
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