No dia 10 de Janeiro oito Novíssimas “assinaram” a Carta Branca. Eu fui uma delas. Para contar como foi, não chega falar do momento. A Carta Branca começou por ser um caminho que todas nós Novíssimas fomos percorrendo. Em 2017 passou a ser um discernimento individual que foi trabalhado em grupo mas que teve a sede de trabalho no coração de cada uma. Fazer a Carta Branca é pedirmos a graça de aceitar com alegria e com a certeza que é bom, tudo aquilo que já vivemos e tudo o que o futuro nos reserva. Para umas de nós aceitar o que a vida trouxe no passado é o mais difícil, para outras é dizer um sim alegre ao que vier. Para mim o que sinto mais penoso é o sim diário, aquele que não é heróico, que ninguém vê e que nos apanha desprevenidas. É pedir a Nossa Senhora que a reacção a cada contrariedade do dia seja um sim agradecido. No meu coração esse foi o principal trabalho de preparação da Carta Branca e é desafio que só poderei vencer na certeza de que não caminho sozinha. Nas semanas que antecederam a Carta Branca sentimos a graça de uma união especial entre nós. Cada uma fez o seu trabalho mas ao aproximar-se a data, o facto de sermos as Novíssimas, trouxe-nos a paz que a agitação dos nossos corações pedia. Contámos umas com as outras para esclarecer dúvidas e para rezar. E depois chegou o dia 10. Ao jeito das Novíssimas foi tudo de uma enorme simplicidade e no final da cerimónia a alegria, a gratidão e a serenidade estavam estampadas nas nossas caras. Falta testemunhar o espírito de família do movimento. À saída do Santuário a alegria era de todos: as nossas famílias, o Padre Jose e a família de Schoenstatt. Todos os que puderam, lá estavam felizes por nós, e os que não estavam, sabemos que também partilharam da nossa satisfação e que rezam por nós e pelo cumprimento diário do nosso compromisso. Rita Fontoura |
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