Durante as visitas, os missionários rezavam com elas, ajudavam nos trabalhos domésticos, conversavam com os adultos e brincavam com as crianças. À tarde, depois do almoço no seminário, voltavam para a paróquia onde se reuniam com os jovens e com as crianças. Ao fim da tarde ensaiavam os cantos, rezavam o terço e terminavam o dia com a celebração da Santa Missa. Durante a estadia em Bissau, visitaram a Casa de Acolhimento Bambaram, uma escola e um hospital.
No encontro, Rosana falou sobre a “importância de os jovens guineenses terem-se sentido missionários com os portugueses”. Salientou que os “guineenses cuidaram dos portugueses que, pela primeira vez, entravam em contacto com uma outra realidade”. Acrescentou que os “missionários portugueses ficaram com uma imagem positiva da Guiné-Bissau, sentiram-se muito bem acolhidos, tendo aprendido a valorizar melhor aquilo que têm, sendo chamados a uma vida mais simples”.
Nas suas palavras, Dom Câmnate parabenizou os jovens missionários portugueses “pela coragem de vir à Guiné, pois a imagem que se difunde do País não é a melhor…!”. Enfatiza que os missionários “entraram nas prioridades da Igreja da Guiné ao se empenharem com as crianças, jovens e famílias”. Augura que “o intercâmbio continue”.
Na quarta-feira, dia 24 de agosto, depois de uma experiência inesquecível e sonhando voltar para o ano, os missionários disseram-me muito agradecidos a D. José Câmnate, D. José Lampra, ao pároco da Paróquia Cristo Redentor Pe. Bernardo da Cunha e ao seu Vigário Paroquial Pe. Massiev N´Deque, ao Pe. Marcos Baliu e as senhoras do seminário pelo generoso acolhimento. Ficaram agradecidos a Dom Pedro Zilli, à Curia Diocesana e à Paroquia Nossa Senhora da Graça pelos dias de alegria e de fé vividos em Bafatá.